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Tarcísio em 2026, Heleno investigado e briga do PT por cargo no TCU: temas centrais da coluna Bastidores da República desta terça, 5

Por João Pedro Marques

 

Tarcísio nega candidatura à Presidência e confirma reeleição em São Paulo

Tarcísio nega candidatura à Presidência em 2026: 'única coisa que vou concorrer é a reeleição ao governo de SP' | Eleições 2024 em São Paulo | G1

Tido como nome certo e forte das forças conservadoras para a disputa contra o PT em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, refutou a possibilidade de ingressar na disputa presidencial. Ele foi peremptório ao afirmar, em entrevista, que “a única coisa que eu vou concorrer é a reeleição ao governo”. A coluna apurou, no entanto, entre seus correligionários aqui no Congresso Nacional, que descartar a candidatura agora seria nada menos que uma forma de amenizar possíveis atritos com o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu ainda aliado.

“Eu já venho dizendo isso [que não vai disputar a Presidência da República], mas as pessoas não acreditam. Quero ver quando chegar 2026, e todo mundo ver que eu estava falando para valer. O meu candidato é ele. Eu estarei com ele [Jair Bolsonaro].”
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.

Kassab seria o mentor da candidatura de Freitas

Tribuna da Internet | Kassab avança com PSD enquanto Lula patina em seu “negacionismo fiscal”

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que é secretário de Estado em São Paulo, é um dos mentores da candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência da República. Contudo, Kassab só considera a candidatura do chefe producente se o presidente Lula não for para a reeleição. Como o petista tem sinalizado não disputar, o caminho estaria aberto para o mandatário paulista.

“Vai acabar não dando em nada”, diz Heleno sobre ‘inquérito do golpe’

General Heleno autoriza exploração de garimpo em área vizinha aos yanomanis - Jornal Opção

O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), tem se mostrado cético em relação às investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. “Isso vai acabar não dando em nada”, tem dito o militar em conversas com pessoas próximas. Desde que deixou o GSI, Heleno tem mantido uma movimentação discreta, limitando suas saídas ao necessário, como visitas a advogados e ao supermercado. Ele acredita que, quanto mais silencioso permanecer, maiores serão suas chances de escapar ileso da sindicância que envolve suas articulações com a ala mais radical do Exército, que resistia à vitória eleitoral do presidente Lula.

General tem fortes aliados nas Forças Armadas

Imprensa dá voz à farsa de que generais se descolam de Bolsonaro

O general Augusto Heleno, que antes se destacava por sua disposição em compartilhar informações, agora tornou-se reservado, evitando jornalistas e até mudando seu número de telefone. Heleno tem aliados nas Forças Armadas que trabalham para evitar que ele enfrente o constrangimento de ser acusado pela tentativa de golpe. O lobby em sua defesa se estende por tribunais e pelo Congresso, em um esforço que revela a complexidade das relações dentro da caserna e a urgência em proteger sua imagem.

Estratégia de Lula para manter o apoio do Centrão até 2026

Antes impensável, aliança entre Lula e Centrão com... | VEJA

Os partidos do Centrão fizeram a esmagadora maioria das prefeituras do país nas últimas eleições municipais e emergiram com grande força política, suplantando as forças de esquerda e extrema direita. Assim a relação do presidente Lula com os partidos do Centrão ganha outra configuração. Por esta razão, Lula começa a articular uma nova estratégia política para consolidar uma ampla aliança partidária visando à eleição de 2026. Com as sucessões da Câmara e do Senado já alinhadas, o governo pretende conquistar apoio de partidos de centro para garantir uma base mais ampla de sustentação. A conferir.

Vaga para ministro do TCU desencadeia disputa interna no PT

O que é TCU e quais suas atribuições? - Faculdade Cers

A sinalização dada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que um nome do PT receberá seu apoio para uma cadeira de ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) abriu uma disputa dentro do partido do presidente Lula. Lira afirmou que o PT pediu para indicar um representante a uma vaga na corte. Duas vagas serão abertas até 2027. Oficialmente, petistas afirmam que ainda não foi iniciada a discussão interna sobre quem indicar para a vaga, cujo salário bruto é de cerca de R$ 40 mil, fora as gratificações. O desafio seria compatibilizar a preferência do governo com a simpatia dos congressistas em torno de um nome. Um deles é o líder do PT, Odair Cunha (MG), que tem trânsito no Centrão, mas não é da “cozinha” de Lula. O outro nome é o da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), querida do presidente, mas desafeta entre outras forças.

Um cargo bastante cobiçado

O cargo de ministro do TCU é cobiçado por, entre outros poderes, avaliar a gestão dos presidentes da República. Em 2015, o tribunal reprovou as contas de Dilma Rousseff (PT), em razão das chamadas “pedaladas fiscais”, e pavimentou o caminho para o impeachment da ex-presidente. Além de fiscalizar obras, o TCU ainda atua nos processos de privatização e faz a mediação de acordos bilionários em renegociações de contratos entre empresas e o poder público. O tribunal tem nove ministros, seis deles definidos pelo Congresso. Outros dois são escolhidos pelo presidente entre os ministros substitutos e membros do Ministério Público junto ao TCU. Ainda há uma vaga à escolha do presidente da República. O nome também precisa ser aprovado pelo Senado.

DITO & FEITO

“Minha posição é clara e conhecida de apoio a Davi Alcolumbre. Ele acabou tendo interrompida sua caminhada na presidência do Senado (em 2021) porque não pôde ser reconduzido naquele momento por uma interpretação do Supremo Tribunal Federal, que nós respeitamos. Ele deseja retornar e tem todo o meu apoio para isso”.

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Senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.
“Não podemos tudo e eles [autoridades ambientais] também não podem tudo. Acho que cada um tem de cumprir o seu papel. O nosso papel é o de mostrar o benefício para a sociedade, de buscar riqueza, de buscar desenvolvimento, de mostrar uma indústria pujante. O pessoal do Meio Ambiente, o Ibama e os órgãos estaduais têm que mostrar para a gente em qual limite a gente pode fazer isso”.

Foz do Amazonas, obras em refinarias, 'estaleiros lotados': o que pensa Magda Chambriard, que vai assumir a Petrobras

Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, sobre o parecer contrário do Ibama à exploração de petróleo na Margem Equatorial.

 

 

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