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Depoimento para a CPMI que investigou a tentativa de golpe e Estado materializada na quebradeira dos prédios públicos de Brasília em 8 de janeiro de 2023, do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante-de-ordens do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), ocorrida em 11 de julho de 2023. (Foto Lula Marques / Agência Brasil)

STF mantém validade da colaboração premiada de Mauro Cid

Audiência foi presidida pelo ministro Alexandre de Moraes com o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro durou três horas.

 

Por Humberto Azevedo

 

Após três horas de audiência realizada na tarde desta quinta-feira, 21 de novembro, no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade do acordo de colaboração premiada do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid.

 

De acordo com a assessoria do STF, Alexandre de Moraes considerou que Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF). Assim, as informações apresentadas por ele na delação seguem sob apuração das autoridades competentes. Devido algumas informações obtidas pela PF no inquérito que apura a responsabilização dos atos golpistas que resultaram na quebradeira de 8 de janeiro, muitas delas foram conseguidas sem a ajuda do delator. Tais informações foram obtidas por meio de investigação que recuperou arquivos excluídos por Cid.

 

No ano passado, o tenente-coronel celebrou o acordo de colaboração premiada com a PF e a delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes. Com a deflagração da operação Contragolpe, na última terça-feira, 19 de novembro, em que foram presos militares que teriam atuado em um plano para matar autoridades, a corporação apontou omissões e contradições no depoimento prestado por Cid no mesmo dia. Isso porque a descoberta do plano se deu a partir de conversas encontradas no celular do delator.

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