“Só tivemos eleições no Brasil por causa da coragem e do destemor de Alexandre de Moraes”, afirma Paulo Magalhães
Fala do pessedista baiano aconteceu após vários deputados bolsonaristas atacarem o ministro Alexandre de Moraes na sessão do Conselho de Ética que aprovou admissibilidade de processo disciplinar contra Chiquinho Brazão.
Por Humberto Azevedo
O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) afirmou na tarde desta quarta-feira, 15 de maio, que “Só tivemos eleições no Brasil [em 2022] por causa da coragem e do destemor de Alexandre de Moraes”. A declaração do pessedista baiano aconteceu após vários deputados bolsonaristas atacarem a justiça brasileira e o ministro Alexandre de Moraes na sessão do Conselho de Ética que aprovou admissibilidade de processo disciplinar contra o deputado Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ).
Sobrinho do velho Antônio Carlos Magalhães (ACM), ex-governador da Bahia, ex-presidente do Congresso Nacional nos anos 90, ex-ministro das Comunicações do governo Sarney e um dos fundadores da Frente Liberal (atual União Brasil), quando rompeu com os governos militares, em 1983, para apoiar a candidatura de Tancredo Neves (MDB) à presidência do Brasil nas eleições indiretas de 1984, Paulo Magalhães observou ainda que os “argumentos” utilizados pelos parlamentares bolsonaristas em defesa da liberdade de expressão e da democracia foram “todos derrubados” com estas falas contra o ministro da Suprema Corte.
“Eu ouvi atentamente as colocações do deputado e notei uma predisposição contra a justiça brasileira. Principalmente contra o ministro Alexandre de Moraes. Ora! A maior marca da democracia são as eleições e nós só tivemos eleições no Brasil por causa da coragem e do destemor de Alexandre de Moraes. Então, esses que atacam a justiça e Alexandre de Moraes caem nisso. Porque eles dizem que são a favor da democracia e atacam Alexandre de Moraes, o homem que com a coragem e com o destemor enfrentou tudo [para manter a democracia]. Foi por causa da coragem de Alexandre, que nós tivemos eleições. Então esses argumentos são todos derrubados”, se pronunciou.