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Segunda edição do Concurso Nacional Unificado já está em preparação

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), já está em preparação. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o processo de elaboração do Enem dos Concursos começa em seguida à finalização da primeira edição do CNU.

De acordo com o coordenador-geral de Logística do CNU, Alexandre Retamal, a consulta aos órgãos do serviço federal para avaliar a demanda por vagas já foi realizada. “Os dados estão sendo consolidados. Temos também a questão orçamentária para ser avaliada até que a gente possa chegar a uma definição de quando e como será o próximo CNU.”

De acordo com a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, o pacote de corte de gastos afetará os concursos públicos, mas o plano de se realizar o CNU no ano que vem segue mantido. Ela também disse que quantidade de vagas dependerá do espaço orçamentário a ser definido por deputados e senadores na Lei Orçamentária Anual (LOA), a ser votada em fevereiro de 2025.

“O que a gente está retirando, obviamente, é o provimento adicional de novos concursos, mais ou menos no valor de R$ 1 bilhão, que vai ser definido ainda agora nesse processo de tramitação da LOA, e isso vai reduzir o espaço para novas contratações para além daquilo que já está definido. Agora, isso não impacta necessariamente no CNU, porque vai ser uma decisão do governo”, explicou Dweck em novembro.

Em agosto de 2024, Esther Dweck declarou que a nova edição do CNU pode ter menos vagas. “O mais importante para a gente tomar a decisão final é fazer uma boa análise de tudo o que deu certo, do que precisa aprimorar.” Para a segunda edição, a ministra prevê que aplicação das provas seja feita em agosto de 2025 e, para isso, o governo federal teria de publicar o edital em março de 2025.

Resultados do primeiro CNU serão divulgados em fevereiro de 2025 (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

CNU 2024 divulga resultados em fevereiro de 2025

O resultado final da primeira edição do CNU, prevista para 21 de novembro de 2024, foi prorrogada para 11 de fevereiro. O adiamento aconteceu por conta de acordo judicial firmado pela União com o Ministério Público Federal, Advocacia-Geral da União e a banca organizadora da seleção, a Fundação Cesgranrio.

A partir do acordo, foi feita a reintegração de candidatos que não preencheram corretamente o cartão de resposta. A decisão também incluiu a exigência de títulos para o cargo de analistas técnicos de políticas sociais (ATPS) e a ampliação do número de correções para cotistas negros.

Alexandre Retamal afirmou que os pontos inseridos no edital com o objetivo de ampliar a segurança jurídica do concurso servem como aprendizado para edições futuras. “Vão fazer com que a gente faça uma próxima edição muito melhor, tanto em termos de editais, contratação, como em avanços que a gente quer trazer para que a segurança continue existindo”.

Retamal ainda informou que a Polícia Federal foi consultada a fim de assegurar a segurança do CNU. “Isso, pra nós, é um ponto preponderante: garantir a transparência, a segurança, a idoneidade e a legitimidade dos resultados que vão ser divulgados. A gente quer poder aprimorar mais ainda isso para a próxima edição.”

Segunda edição do CNU pode ter menos vagas, de acordo com ministra (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

O que é o CNU

O CNU é o modelo de seleção de servidores públicos, criado pelo Ministério da Gestão e Inovação em 2023. Consiste na realização conjunta de concursos públicos para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, mediante a aplicação simultânea de provas em todos os estados e no Distrito Federal.

Veja os números da primeira edição da seleção:

  • Vagas: 6.640.
  • Inscritos: 2,14 milhões.
  • Abstenção: 54,12% com 970.037 candidatos tendo realizado a prova.
  • Blocos temáticos: 8.
  • Orgãos participantes: 21.

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