Secretário de Agricultura do Maranhão aposta que a interação tecnológica é a saída para garantir o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental da Amazônia
Flávio Oliveira destacou, ainda, que o estado do Maranhão por possuir “uma diversidade gigante de biomas”, “um papel relevante” para colaborar na construção do desenvolvimento dos demais estados que integram a Amazônia Legal. Segundo ele, a realização do 28º fórum dos governadores da região ajudou muito a direcionar e a criar diretrizes “para que a gente possa desenvolver a nossa agricultura, nossa pecuária, nosso meio ambiente”.
Por Humberto Azevedo, enviado especial a Porto Velho.
O secretário de Agricultura do estado do Maranhão, Flávio Oliveira, afirmou em entrevista exclusiva ao portal RDMNews, que a saída para garantir o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental nos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) é a aposta na interação tecnológica com os setores produtivos.
A declaração de Oliveira aconteceu durante a participação dele no primeiro dia das atividades do 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal, que neste ano foi realizada na capital rondoniense – Porto Velho, entre os dias 8 e 9 de agosto. Na oportunidade, o gestor maranhense pelas pautas ligadas ao agronegócio e a produção rural familiar chamou a conciliação entre a exploração econômica e a necessidade de preservação dos ecossistemas como perfeitamente “muito viável”.
“É muito plausível, sem dúvida alguma, essa conciliação. E é muito viável! Nós já tivemos diversos experimentos que mostram e comprovam essa viabilidade. Então, nós temos que só procurar conciliar com as tecnologias, porque isso é facilmente possível de ser executado. Conciliar a economia com sustentabilidade e com desenvolvimento da nossa região, que é tão importante para o mundo”, comentou Flávio Oliveira.
DIVERSIDADE DE BIOMAS
O estado do Maranhão é o único no país que possui em seu território quatro dos seis biomas encontrados no Brasil como a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica. O Pantanal e os Pampas são os dois únicos ecossistemas que não são encontrados no Maranhão. Devido a essa característica, o secretário de Agricultura do Maranhão destacou que o seu estado por possuir essa “diversidade gigante de biomas” tem “um papel relevante” para colaborar na construção do desenvolvimento dos demais estados que integram a Amazônia Legal.
“Sem dúvida alguma o Maranhão tem uma diversidade gigante de biomas e essa diversidade faz com que a gente seja bem diferente dessa região, não é? Nós temos regiões bem diversas e nós temos um papel relevante nesse processo. Nós também colaboramos e nós temos uma vegetação extensa com bastante bacias hidrográficas e, sem dúvida alguma, nós somos determinantes nesse processo”, continuou.
“[Seguiremos] colaborando e construindo de forma coletiva juntamente com outros estados e, sem dúvida alguma, o nosso governador do estado do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), tem nos direcionado para que a gente participe sempre desses momentos que são de grande relevância para o nosso estado e para o nosso território da Amazônia Legal”, complementou.
FÓRUM RELEVANTE
Flávio Oliveira afirmou também que a realização do 28º fórum dos governadores da região ajudou muito a direcionar e a criar diretrizes “para que a gente possa desenvolver a nossa agricultura, nossa pecuária, nosso meio ambiente”. Segundo ele, os encontros organizados pelo Consórcio interestadual dos estados amazônicos oferecem aos gestores estaduais “mais influência, poder e determinação de desenvolver de forma coletiva e colaborativa” as demandas da região.
“Sem dúvida alguma que esse bloco de estados reunidos tem uma relevância muito grande. Nós, enquanto estados, sabemos da nossa importância territorial, mas sem dúvida nenhuma quando se trata de uma pauta da Amazônia Legal, nos juntando nós temos muito mais influência, poder e determinação de desenvolver de forma coletiva e colaborativa”, avalia.
“Então, sem dúvida alguma esse 28º fórum tem uma relevância muito grande e direciona, cria diretrizes para que a gente possa desenvolver a nossa agricultura, nossa pecuária, nosso meio ambiente, nossos setores diversos dessa área tão importante não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro e, sem dúvidas alguma, nós estamos aqui para colaborar na construção desses documentos, dessas diretrizes, para que a gente possa se desenvolver cada vez mais a nossa região”, completa.