Saldo da balança comercial de 2024 foi de R$ 455,8 bilhões, o segundo maior da história
As importações somaram um pouco mais de R$ 1,6 trilhão e as exportações somaram quase R$ 2,1 trilhões; destaca-se o recorde de exportação de R$ 1,11 trilhão na indústria de transformação em 2024, maior valor desde 1997.
Por Humberto Azevedo
A Secretaria de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria Comércio e Serviços (Secex / MDIC) divulgou nesta segunda-feira, 6 de janeiro, os resultados da balança comercial de 2024, que mostraram que as exportações totalizaram mais de R$ 2 trilhões. Os números também apontam um crescimento de 3,3% na corrente de comércio em relação a 2023, que chegou a mais de R$ 3,66 trilhões. As importações somaram R$ 1,6 trilhão, com saldo positivo de R$ 455,8 bilhões.
Nos dados divulgados, o Brasil se destacou pelo volume de exportação recorde de R$ 1,11 trilhão na indústria de transformação em 2024, o que é o maior valor desde o ano de 1997. Isso revela que a forte atuação do atual governo federal em ampliar as políticas públicas impulsionaram a produção nacional.
“O MDIC tem atuado em projetos tanto para estimular a produção da indústria brasileira quanto para colocar o país em outro patamar de comércio exterior”, comentou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin (PSB).
“A balança comercial brasileira alcançou resultados expressivos em 2023 e 2024, com exportações em níveis inéditos e superávits históricos”, afirmou a secretária de comércio exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, durante coletiva em que apresentou os números.
TOP 10
Segundo a secretária, o superávit comercial de 2024 deverá posicionar o Brasil entre os 10 maiores do mundo. Tatiana destacou também o aumento de 3,3% na corrente de comércio brasileira em 2024, reforçando a maior integração do país à economia global.
“As exportações contribuirão de forma significativa para o desempenho do PIB em 2024, evidenciando a relevância do setor externo para a economia brasileira”, concluiu.
Com informações de assessoria.
