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O PiX, que é um meio de pagamento instantâneo brasileiro criado pelo BCB e uma das ferramentas mais utilizadas pelos brasileiros, enfrentou nos últimos dias a mais efetiva campanha de fake news, que ao final venceu sobre a verdade dos fatos. (Foto: Marcello Casal / Agência Brasil)

Presidenta do PT e líder bolsonarista do Novo comemoram decisão do governo, que revogou portaria da Receita Federal que aumentava o cerco contra lavagem de dinheiro e crimes fiscais

Tanto a deputada Gleisi Hoffmann, quanto o Van Hatten, com visões completamente antagônicas e distintas, comentaram a favor da revogação da iniciativa que enfrentou uma enxurrada de fake news nas redes digitais.

 

Por Humberto Azevedo

 

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffman (PR), e o líder da pequena bancada de três parlamentares do Novo na Câmara dos Deputados, o deputado bolsonarista Marcel Van Hatten (RS), comemoram a decisão do governo, que revogou a portaria da Receita Federal que aumentava o cerco contra a lavagem de dinheiro e crimes fiscais praticados por organizações criminosas que atuam no ambiente cibernético promovendo golpes contra usuários da internet e se utilizam de brechas e de uma limitação do atual regramento do PiX junto às fintechs, para continuarem realizando suas transações financeiras nas atividades suspeitas.

 

As fintechs são instituições financeiras, que não são bancos, mas que são autorizados pelo Banco Central do Brasil (BCB) para intermediar operações e negócios. Um dia antes da revogação, a Federação brasileira dos bancos (Febraban) emitiu nota oficial informando que a então Instrução Normativa da Receita Federal não exigiria nenhuma nova responsabilidade dos usuários do PiX, tanto de pagadores ou de quem recebe. “Apenas atualizou o sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e, agora, por instituições de pagamento”, diz um trecho da nota emitida pela Febraban.

 

“Ou seja, os clientes que utilizam o PiX para pagamentos e transferências não precisam tomar qualquer providência, nem passarão a ser cobrados pelo uso do Pix. Não são verdadeiras, portanto, informações de que os usuários do Pix precisarão declarar à Receita o montante que movimentam. Como mencionado, essa é uma obrigação das instituições financeiras e de pagamento. Da mesma forma, são mentirosas notícias de que haverá cobrança de tributos ou taxas quando se utilizar o Pix”, afirmava o texto distribuído pela Febraban.

 

Mas, independente da verdade que foi vencida pela mentira com a revogação da iniciativa, parlamentares, tanto à esquerda, quanto da própria extrema-direita, avaliaram como positiva o recuo do governo de ampliar o cerco contra quem promove lavagem de dinheiro, ou pratica crimes fiscais. Com narrativas diferentes, Hoffmann e Van Hatten expuseram como parlamentares que são, representantes da população, que acabou comprando as mentiras ou meia-verdades distribuídas aos montes nas plataformas cibernéticas por uma verdade factual.

 

“Fez muito bem o presidente Lula em mandar revogar a Instrução da Receita sobre monitoramento do pix e das maquininhas. O governo nunca pretendeu taxar o pix nem cobrar imposto nas transações de pix, cometendo injustiça contra quem  batalha na informalidade. Para que essa dúvida não permaneça na cabeça das pessoas, explorada pela oposição com suas Fake News, desinformação e golpes, foi correto revogar. E os responsáveis pelas mentiras tem de ser investigadas e punidos”, escreveu Gleisi Hoffmann nas suas redes digitais.

 

“O governo Lula só voltou atrás do monitoramento do PiX por ter sido exposto nas redes. Não fosse o Insta, Face, X, Whats, teríamos que engolir a Globo com seus “entenda por que isso é bom”. Deu para entender por que querem tanto censurar a informação na internet”, completou Marcel Van Hatten também em seus perfis cibernéticos voltado a comunicar diretamente aos seus eleitores e seguidores.

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