Novo ministro da Secom quer integração máxima para levar ao conhecimento de todos feitos da gestão Lula III
Sidônio Palmeira afirma também que sua gestão no comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República terá uma pegada mais digital.
Por Humberto Azevedo
Apresentado pelo ainda ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, deputado federal licenciado Paulo Pimenta (PT-RS), como seu sucessor no cargo, na tarde desta terça-feira, 7 de janeiro, o publicitário baiano Sidônio Palmeira afirmou em conversa com os jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer a comunicação do governo mais integrada ao máxima para levar ao conhecimento de todos os feitos alcançados pela terceira gestão de Lula à frente do Poder Executivo federal.
Responsável pela campanha presidencial vitoriosa de Lula, em 2022, Sidônio também trabalhou nas campanhas eleitorais que elegeram o atual ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, ao governo da Bahia nas eleições de 2014 e 2018. esta será a primeira vez que o publicitário, que é baiano, atuará como gestor público. Na conversa que teve com jornalistas, Palmeira afirmou também que sua gestão no comando da Secom terá uma pegada mais digital.
Além das campanhas de Lula, em 2022, e de Rui Costa, Sidônio também trabalhou nas campanhas eleitorais que elegeram o hoje líder do governo no Senado Federal, Jaques Wagner (PT-BA), ao Palácio de Ondina, nas eleições de 2006 e 2010. Além de ter atuado também como publicitário da campanha do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), derrotado na campanha eleitoral à Presidência da República que elegeu o então deputado federal de sete mandatos Jair Bolsonaro, então filiado ao PSL.
“Eu faria até um paralelo, porque é um segundo tempo que estamos começando. Eu acho que o que estou pegando já tem um avanço, uma evolução e que a gente vai pegar daqui para frente, acho que isso também é muito importante. Quero dizer que sou uma pessoa que nunca trabalhei no governo, então, venho da iniciativa privada, sou publicitário, em que alguns chamam de marqueteiro. Eu não gosto muito do termo marqueteiro Porque fica parecendo que a gente vai transformar qualquer coisa. [Mas] isso é uma experiência nova, interessante. É um grande desafio”, iniciou Sidônio Palmeira.
“Eu mesmo vou me cobrar e a comunicação é um negócio muito interessante para o governo. O que a gente precisa é que aconteça, é que se tem uma expectativa grande com o governo, tem a gestão e tem a percepção popular. Eu acho que a gente precisa alinhar essas três coisas. E é esse o desafio nosso para que [estes três pontos] fiquem equilibrados. Esse governo fez muito durante esse período de dois anos, e esse é o nosso desafio. Quero dizer que comunicação, hoje eu estava até vendo aí o ministro Haddad falar, mas ele fala assim que tem alguns problemas de comunicação, mas a comunicação não é somente aqui nesta conta. Comunicação do governo é o governo como um todo, porque tem a política, tem a gestão e tem a comunicação. Esses três entes são interligados, são transversais e é importante que isso aconteça”, complementou.
“Então, é importante também que na gestão não seja analógica, que ela se comunique com as pessoas que estão sendo atendidas. Na área de saúde é importante que comunique se ela não é uma parte de vacinação, por exemplo, para que as pessoas saibam informações para se vacinar e tudo. Isso é uma forma de comunicação que muitas vezes não sai somente aqui desta conta. Pode sair também no aplicativo”, finalizou.