Moraes mantém prisão preventiva dos generais Braga Netto e Mario Fernandes
Generais foram indiciados em inquérito que apura tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula Para Moraes, os motivos que levaram os dois oficiais do Exército à cadeia persistem e, portanto, as prisões preventivas devem ser mantidas. A decisão relativa a Braga Netto é da véspera do Natal e a de Fernandes, desta quinta-feira (26). A Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto no dia 14 de dezembro. Ele foi preso no Rio de Janeiro. A PF realizou buscas na casa do general, em Copacabana. Detido em um quarto no quartel-general da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar, no Rio, o general da reserva Walter Braga Netto tem sido vigiado 24 horas por dia por dois soldados da Polícia do Exército. Braga Netto não tem liberdade de circulação no QG. Recebe quatro refeições diárias no próprio alojamento, que foi adaptado para recebê-lo e tem um banheiro à parte, e só pode sair do local uma vez ao dia, para um banho de sol. Solicitada pela Polícia Federal, a prisão preventiva foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. Segundo a PF, o general teve participação ativa no plano de impedir, por meio de um golpe, a posse do presidente Lula e ainda tentou obstruir a Justiça ao tentar atrapalhar as investigações. Moraes autorizou prisão no início de dezembro