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Lula refutado: a depender da maioria dos entrevistados em última pesquisa, presidente não será reeleito

Por João Pedro Marques

 

Lula não merece um novo mandato, diz 55% de entrevistados da Genial/Quest

Genial/Quaest: 55% dos brasileiros acham que Lula 'não merece' uma chance  em 2026 - ISTOÉ Independente

Como presidente e com direito a disputar um segundo mandato, Lula vem sofrendo desgaste atrás de desgaste e isso tem levado eleitores a refutar uma nova candidatura. Pelo menos é o que diz 55% dos entrevistados da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira. Enquanto 55% que consideram que ele não merece, no momento, um novo mandato, 42% acham que ele deveria ser reeleito. Por outro lado, se as eleições fossem hoje, nenhum outro candidato teria condições de derrotá-lo. Apresentados a uma lista de nove nomes, 47% disseram que votariam em Lula, contra 49% que não votariam. O mais próximo é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por decisão do TSE: 39% votariam nele, e 54% não votariam. Os governadores que disputam o espólio de Bolsonaro têm um desempenho tímido, mas contam com espaço para crescer: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, é desconhecido para 39% dos entrevistados em todo o país; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, tem 50% de desconhecimento; Romeu Zema (Novo), de Minas, tem 57%; e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, 60%.

Presidente pesa mais que Bolsonaro em influência nas eleições municipais

Análise | Riscos superam benefícios para Bolsonaro na Paulista

Quanto às eleições municipais, a influência de Lula pesa mais que a de Bolsonar. O levantamento da Genial/Quaest mostra que 33% dos entrevistados votariam em um candidato alinhado ao atual presidente, enquanto 22% prefeririam alguém indicado pelo anterior. A maioria, 37%, gostaria de um nome considerado independente em relação aos dois líderes.

Lula vai suspender dívida do RS por três anos e zerar taxa de juros

Governo vai suspender dívida do RS por três anos; alívio será de R$ 11 bi

O governo Lula vai suspender a dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos e zerar a taxa de juros cobrada sobre as parcelas no período. O projeto deve dar um alívio de R$ 11 bilhões ao governo gaúcho e também auxiliar os municípios que estão em situação de calamidade que possuem dívida com o Estado. A medida deve ser anunciada oficialmente na tarde desta segunda (13), quando o presidente se reúne virtualmente com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O estado tem somado prejuízos bilionários em meio à catástrofe causada pelas fortes chuvas. A proposta do governo prevê que o dinheiro economizado pelo estado com a suspensão da dívida deve ser integralmente destinado a um fundo público específico, que será criado para financiar ações de enfrentamento e mitigação dos danos causados pelos temporais.

Chuvas voltam com força e rios sobrem rapidamente no RS

Nível dos rios volta a subir no Rio Grande do Sul e gera alerta para risco  de 'inundações severas' | Jovem Pan

Chuvas intensas retornaram ao Rio Grande do Sul e os rios voltaram a subir rapidamente. Com isso, são altas as chances de o Guaíba voltar a atingir níveis acima de 5 metros. O ponto máximo pode alcançar 5,5 metros entre hoje e terça-feira, ultrapassando o recorde de 5,35. Autoridades apelam para que a população não volte para casa para tentar salvar pertences. A previsão é de entrada de uma forte massa de ar frio no estado. Em algumas localidades, a temperatura não irá passar dos 13°C, como em pontos da campanha e da serra. Em Porto Alegre e região metropolitana, as máximas devem oscilar entre 16°C e 18°C. Na terça, as temperaturas tendem a baixar mais, podendo chegar a 3°C e 4°C na região da campanha e serra gaúcha e há possibilidade de geada, especialmente nas áreas de fronteira com o Uruguai. Na capital do estado, a mínima deve ficar em torno dos 8°C. Neste dia, as máximas em alguns municípios da serra gaúcha não irão passar dos 10°C.

STF apoia Liga do Bem e seguirá coletando doações para o RS

STF apoia Liga do Bem e seguirá coletando doações para o RS - JuriNews

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai apoiar a Liga do Bem, entidade assistencial que tem coletado doações para afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. No último domingo (12), o ministro Gilmar Mendes visitou as instalações do local que concentra as doações da Liga do Bem. Os materiais que forem deixados no STF, em frente ao restaurante, a partir desta segunda-feira (13), serão remetidos para o Senado Federal, onde voluntários da Liga do Bem fazem separação e organização antes do envio para as cidades atingidas. Além disso, também é possível doar por meio do pix [email protected], para a compra de itens necessários aos desabrigados. As doações estão sendo enviadas ao Rio Grande do Sul pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas quem tiver outros meios de escoar as doações pode entrar em contato com Rafael (WhatsApp 61-99514-1331) ou diretamente com a Liga do Bem (61-3303-1127).

Prejuízos da agropecuária no RS já ultrapassam R$ 1 bilhão

Sul e Centro-Oeste somam mais de R$ 45 bi em perdas na agricultura por secas

Os últimos dados levantados pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) apontam que os prejuízos apenas com a agropecuária do Rio Grande do Sul já somam mais de R$ 1 bilhão. O estado é um dos maiores produtores do setor no país. De acordo com a entidade, apenas a agricultura já perdeu R$ 1,2 bilhão, enquanto na pecuária os danos chegam a R$ 64 milhões. Os dados ainda são parciais e o próprio governo federal já disse que somente quando as águas baixarem será possível calcular o prejuízo. Além disso, nem todos os municípios conseguem contabilizar as perdas e inserir as informações no sistema da CNM. Ainda segundo a CMN, 446 municípios gaúchos foram afetados pela catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul, que já causou mais de R$ 8,4 bilhões em prejuízos financeiros.

Mais famílias brasileiras fecharam o mês endividadas

Endividamento das famílias brasileiras: veja os dados!

Pelo segundo mês seguido, o percentual de famílias endividadas no Brasil cresceu, chegando, em abril, aos quase 80% que não conseguiram pagar as contas. Até fevereiro deste ano, 1/3 dos brasileiros estavam com o nome na Serasa — são 72 milhões de pessoas negativadas. As mais afetadas são as famílias que recebem até 3 salários mínimos. 80% delas estão endividadas. O cartão de crédito tem sido o principal motivo das dívidas. Em números, 87% dos devedores têm dívida de fatura.

Lula consegue vitórias no Congresso após paz entre Haddad e Pacheco

Lula promete a Pacheco 'armistício' entre ele e Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ao lado do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um acordo para reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia. Ponto de tensão desde o fim do ano passado, a desoneração substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha por uma taxação de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Segundo Haddad, a desoneração será mantida neste ano e, a partir de 2025, haverá a retomada gradual da cobrança, com alíquota de 5%, que aumentará cinco pontos percentuais por ano, até chegar a 20% em 2028. No ano passado, o Congresso aprovou a prorrogação da desoneração até 2027, mas o texto foi vetado por Lula. O veto foi derrubado e, em resposta, o governo editou uma medida provisória revogando a legislação, que acabou caducando. Com isso, a Advocacia-Geral da União recorreu ao Supremo Tribunal Federal e o ministro Cristiano Zanin suspendeu a lei por decisão monocrática, que está parada no plenário devido a um pedido de vista. Pacheco recorreu da decisão.

Políticos voltam a ficar proibidos de comandar estatais

Políticos voltam a ficar proibidos de comandar estatais - portal waffle

O STF bateu o martelo. A Lei das Estatais continuará valendo no Brasil, retomando a proibição de indicações de políticos — ou de pessoas envolvidas na política — para cargos em estatais. Em 2016, com os escândalos na Petrobras e em outras empresas públicas, o Congresso proibiu as indicações políticas e passou a exigir competências técnicas nas nomeações. Acontece que, em março do ano passado, o ministro Ricardo Lewandowski deu uma decisão temporária que anulou essa proibição. Como consequência, Lula aproveitou a brecha e colocou aliados políticos em cargos estratégicos, como o ex-ministro Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, e o ex-senador Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. Agora, com a decisão do Supremo, essa prática volta a ser proibida. No entanto, os ministros decidiram que as indicações feitas por Lula vão ser mantidas. A proibição é só daqui para frente.

Vídeo: prefeito de Cantagalo (RJ), em palanque, e manda eleitores ‘à merda’

O prefeito do município de Cantagalo, Guga de Paula (PP), mandou seus eleitores “à merda” durante um evento de cavalgada no último sábado (11), no distrito de Euclidelândia. O prefeito subiu no palanque aparentemente alcoolizado e se dirigiu à plateia: “Não quero que vocês votem em mim nunca mais. Vocês votem em quem vocês quiserem, e eu vou mandar todos vocês à merda”. Em determinado momento, o mandatário se volta a um homem da plateia e pede que ele seja retirado do local: “Segurança, esse cara me desacatou, prende ele, prende ele!”, ele exige, em meio às vaias do público. O episódio deste sábado se deu pouco menos de um mês após a Câmara do Município rejeitar a cassação do prefeito. O processo havia sido iniciado após uma denúncia de que Guga perseguiu um homem com uma arma em punho, chegando a ser preso. Na ocasião, ele foi liberado após o pagamento de fiança.

Veja o vídeo:

FRASE DO DIA

“A sessão do Congresso para analisar vetos presidenciais mostrou que o governo ainda está desarticulado na política. Embora o Planalto tenha conseguido adiar a votação do veto ao projeto de lei que proíbe a saída temporária de presos e ao cronograma para pagamento de emendas parlamentares, ficou evidente a fragilidade das negociações. E assim, de adiamento em adiamento de votações, o governo ganha tempo. Pode evitar derrotas, mas não se sabe por quanto tempo”.

Da jornalista Vera Rosa, no Estadão.

 

 

 

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