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O vice-líder do governo no Congresso, deputado Bohn Gass (PT-RS), durante encaminhamento de matérias deliberadas na sessão que manteve alguns vetos importantes para a gestão Lula e que derrubou outros reivindicados pela maioria dos parlamentares. (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

Líderes do governo Lula saem aliviados e satisfeitos com resultado da sessão do Congresso

Bohn Gass e Randolfe Rodrigues, vice-líder e líder do governo no Congresso, comentaram que articulação política está funcionando; líder dos Republicanos, Hugo Motta, um dos partidos do “centrão”, também se pronunciou neste sentido.

 

Por Humberto Azevedo

 

Os líderes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional saíram completamente aliviados e satisfeitos com o resultado da sessão plenária das duas Casas legislativas realizada na tarde desta última quinta-feira (9).

 

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS) e o senador Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP), vice-líder e líder do governo no Congresso, a articulação política do governo Lula está funcionando bem.

 

“Havia uma tentativa de criar uma imagem de que o governo está desarticulado, [que tinha] uma disputa política com o governo, de que o governo não tem coordenação política, porque nós vivemos um período recente onde importava não ter coordenação política do governo, porque o governo passado terceirizou a administração. O governo passado tinha até emenda secreta para os deputados, então não tinha comando político. Era ‘jetski’ e cercadinho do presidente, era o Paulo Guedes para privatizar e o Ciro Nogueira para coordenação política. O que mais tu tinha no governo? O resto era terceirizado para o parlamento”, iniciou Bohn Gass.

 

“Então interessa a [alguns do] parlamento aqui que não tenha coordenação política. Então quando tem uma crítica, ah, o [Alexandre] Padilha não se relaciona bem no Congresso, ou os ministros do Lula são desarticulados, ou os líderes são desarticulados, é porque eles querem continuar um sistema onde, no regime presidencialista, o parlamento tem o parlamentarismo orçamentário. Não, mudou! O Brasil mudou. O povo elegeu um presidente da República verdadeiro que tem ministros, [que] tem coordenação política e que articula as suas posições aqui no Congresso. Então, qual é a imagem que eles queriam tirar hoje? Que o governo está desarticulado, que perdeu, que não pode votar. E qual é o resultado que nós tivemos? Tivemos uma sessão tranquila, com debates, algumas votações, [outra sessão em que] faremos no dia 28, a sessão já está marcada, [e] o que importava para o governo foi votado, então, eu diria, se queriam uma imagem política de que o governo não tem coordenação política, aconteceu o contrário”, complementou o petista gaúcho.

 

“As matérias que o governo aqui propôs, aprovamos dois PLNs em apoio ao Rio Grande do Sul. Então é o Brasil que está vitorioso aqui. O bom acordo na política é aquele acordo que ambos lados cedem. É para isso que existe a política, para a construção desses acordos”, completou o senador amapaense.

 

SENTIMENTO DO “CENTRÃO”

 

O líder dos Republicanos, Hugo Motta (PB), um dos partidos que integram o “centrão”, também se pronunciou no mesmo sentido dos colegas da liderança do governo no Congresso.

 

“Olha, foi uma votação onde o diálogo perseverou do início ao final. Nós tínhamos muitos vetos trancando a pauta, também alguns PLNs, projetos que precisavam ser votados do ponto de vista orçamentário para garantir a execução de serviços importantes. Essa questão dos vetos, nós conseguimos dialogar sobre o ponto de vista de votar todos os vetos que tinham ali um possível acordo”, comentou o líder dos Republicanos – partido do vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (SP), um dos cotados a suceder o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

 

“Conseguimos também, na verdade, sobrestar alguns vetos que não foram possíveis o acordo no dia de hoje, e que ao final acredito que tanto foi bom [tanto] para o parlamento, como foi bom para o governo. Então foi uma sessão cansativa, um pouco longa, mas que ao final temos aí [alcançamos] um feito possível. Positivo, com a aprovação de vetos importantes, a derrubada de outros vetos, e o parlamento exercendo o seu papel de poder protagonizar essas decisões, e tanto a Câmara como o Senado poder exercer ali o seu posicionamento acerca de matérias, muitas vezes polêmicas, que interessam muito ao povo brasileiro”, finalizou o deputado paraibano.

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