Lideranças do Congresso e do STF não confirmam presença em ato do 8/1
A programação do evento incluirá um ato simbólico denominado “Abraço da democracia” na Praça dos Três Poderes. A cerimônia ocorrerá em quatro etapas, começando na sala de audiências do Palácio do Planalto com a reintegração de obras restauradas, incluindo um relógio do século XVII, reparado na Suíça, e uma ânfora danificada durante o ataque.
O descerramento da obra de Di Cavalcanti ocorrerá em seguida, seguido de uma cerimônia com a presença de autoridades. Apesar do convite para que autoridades dos Três Poderes participem do evento, as cúpulas do Legislativo e do Judiciário estarão ausentes.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assim como seus prováveis sucessores, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), não estarão presentes, pois estão fora de Brasília.
Rodrigo Pacheco, que está em viagem ao exterior, justificou sua ausência, mas a Casa será representada pelo vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Arthur Lira ainda não respondeu ao convite do Palácio do Planalto.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luís Roberto Barroso será representado pelo vice-presidente da Corte, ministro Edson Fachin. A expectativa do governo federal é contar com a presença de outras autoridades, parlamentares, ministros, integrantes do Ministério da Cultura (MinC), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Embaixada da Suíça, além de movimentos sociais.
Na cerimônia de memória realizada no ano passado, em homenagem ao primeiro aniversário dos ataques, tanto Pacheco quanto Barroso estiveram presentes na solenidade, chamada “Democracia inabalada”. A cerimônia de 2024 busca reafirmar o compromisso com a democracia e lembrar os danos causados pelo ataque à sede dos Três Poderes.