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Indiciamento de Bolsonaro, definhamento do PSDB e arrecadação são os temas centrais da coluna Bastidores da República desta quinta, 21

Por João Pedro Marques

 

Bolsonaro critica Moraes e acredita que pode provar inocência

Mídia internacional destaca indiciamento de Bolsonaro pela PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, depois que foi indiciado, junto com 36 aliados, pela Polícia Federal por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa nesta quinta (21). A corporação concluiu o relatório final do inquérito que investiga a suposta trama golpista e encaminhou o documento ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para Bolsonaro, Moraes está forçando seu indiciamento e agindo fora da lei.

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, disse Bolsonaro.

Ex-presidente disse que aguardará orientações do advogado

O ex-presidente também mencionou que aguardará orientações de seu advogado antes de fazer mais comentários sobre o caso, uma vez que o conteúdo do indiciamento ainda está sob sigilo.

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, acrescentou Bolsonaro.

Supremo quer resposta rápida da PGR e pretende julgar até 2025

Quem é Paulo Gonet, indicado de Lula para a PGR

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) esperam que o procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, apresente rapidamente denúncias contra os indiciados pela tentativa de golpe de Estado em 2022. A expectativa, segundo Andréia Sadi, da Globonews, é que o julgamento ocorra ainda em 2025, evitando qualquer influência sobre as eleições presidenciais de 2026. O caso ganhou novos desdobramentos com o envio do relatório final da Polícia Federal ao relator Alexandre de Moraes, do STF, incluindo o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do general Braga Netto, seu candidato a vice em 2022, e de outras 35 pessoas.

Múcio quer proteger Forças Armadas e defende responsabilizar militares envolvidos

Quem é José Múcio, o 'outsider' escolhido por Lula para ministro da Defesa  - BBC News Brasil

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que as recentes revelações da Polícia Federal sobre o envolvimento de militares no plano para matar o presidente Lula são um “constrangimento”. Segundo ele, é necessário punir as pessoas responsáveis, e não as Forças Armadas como um todo.

“Esse negócio constrange (…) Interessa às Forcas Armadas que [a participação de militares no caso] seja esclarecido para colocar a culpa no CPF e não no CNPJ”, disse o ministro.

Nova leva de indiciamentos pode acontecer na semana que vem

A Polícia Federal deve fazer uma nova leva de indiciamentos no inquérito da tentativa de golpe de Estado na semana que vem. Com isso, a lista de nomes enviados ao Supremo Tribunal Federal, hoje com 37 nomes, deve passar de 40. Os novos nomes devem vir de novos elementos colhidos nesta semana, após a deflagração da Operação Contragolpe, na última terça-feira (19).

Moraes mantém delação de Cid após ouvi-lo por omissões

Moraes vai conduzir novo depoimento de Mauro Cid no STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, manteve na tarde desta quinta-feira (21) o acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Moraes conduziu o interrogatório de Cid, ouviu sua argumentação e decidiu pela manutenção.

“Após três horas de audiência, o ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade da colaboração premiada de Mauro Cid. O ministro considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal. As informações do colaborador seguem sob apuração das autoridades competentes”, disse o gabinete do ministro em nota.

Lula se pronuncia depois de revelado plano de assassinato

Entenda o documento com plano para matar Lula | CNN Brasil

O presidente Lula comentou os planos para seu assassinato, em 2022, em tentativa de golpe de Estado elaborado por militares. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o [vice-presidente, Geraldo] Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse.

“E eu não quero envenenar ninguém, eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Eu quero medir com números quem fez mais escola, quem cuidou dos mais dos pobres, quem fez mais estradas, mais pontes, quem pagou mais salário mínimo nesse país, é isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança”, acrescentou o presidente.

PSDB está caminhando para o fim?

Datena se lança como pré-candidato, diz que deixará TV no fim do mês e que  PSDB bancará campanha - Estadão

Esta é a pergunta que se faz dentro e fora da legenda que governo, com Fernando Henrique Cardoso, o Brasil por oito anos e polarizou desde sua fundação com o Partido dos Trabalhadores, rivalizando nas quatro eleições em que Lula e Dilma saíram vitoriosos – de 2002 a 2014. O partido está cada vez mais enfraquecido à medida que vem perdendo quadros e eleições, com resultados pífios nos últimos pleitos, como as eleições municipais recentes, e nas disputas estaduais e federais, vendo sua bancada no Congresso Nacional se definhando cada vez mais. Um caso emblemático foi a vergonhosa candidatura do apresentador José Luiz Datena, para a prefeitura de São Paulo;

Arrecadação federal cresce 9,77% em outubro, recorde para o mês, diz Receita

Arrecadação federal cresce 9,77% em outubro e bate recorde para o mês,  mostra Receita – Money Times

A Receita Federal divulgou nesta quinta-feira (21) que a arrecadação de impostos e contribuições federais alcançou R$ 247,92 bilhões em outubro, representando um crescimento real de 9,77% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Este é o melhor resultado para outubro desde o início da série histórica, em 1995. No acumulado de janeiro a outubro de 2024, a arrecadação totalizou R$ 2,182 trilhões, registrando um aumento real de 9,69% em comparação com o mesmo período de 2023. Este montante também estabelece um recorde para os primeiros dez meses do ano. O desempenho positivo da arrecadação é atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento da massa salarial, o crescimento das importações e a retomada da tributação sobre combustíveis.

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