Para tomar medidas preventivas contra novas catástrofes climáticas, uma das iniciativas é garantir que ao menos 5% das emendas individuais dos congressistas seja destinado para o enfrentamento de emergências naturais
Por Humberto Azevedo, com agências
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula juntamente com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a recriação de um “orçamento de guerra” para reconstruir boa parte da infraestrutura do estado do Rio Grande do Sul destruída nos últimos dias com o índice pluviométrico acima do normal.
Em visita a Porto Alegre, os presidentes da República e das Casas legislativas se solidarizaram com a população afetada pelas fortes chuvas e afirmaram que não faltarão esforços para ajudar o estado neste momento. A partir desta segunda-feira (6 de maio) os líderes partidários das duas Casas (Câmara e Senado) começam a se reunir para definir uma pauta com projetos neste sentido.
O “orçamento de guerra” foi criado há quatro anos para separar os recursos federais daqueles que seriam gastos com o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Uma das ideias correntes dos parlamentares é ainda garantir que ao menos 5% das emendas individuais dos congressistas ao Orçamento Geral da União (OGU) seja destinado para o enfrentamento de emergências naturais. Essa medida seria adotada de maneira permanente para que medidas preventivas contra novas catástrofes climáticas possam ter recursos imediatos à disposição.
