Ex-MDIC da gestão Lula I, Luiz Furlan, durante a FICOMEX, pede que Consórcio Brasil Central apoie iniciativa para que sejam exportados mais produtos de valor agregado

Atual presidente da empresa de consultoria “Lide Global” do ex-governador de São Paulo (SP), Furlan falou ainda da importância dos estados do Centro-Oeste para o desenvolvimento do país.

 

Por Humberto Azevedo

 

O ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) da primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2003 e 2007, Luiz Fernando Furlan, pediu, durante a abertura da da Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (FICOMEX), edição 2024, que Consórcio interestadual Brasil Central formado pelos estados do Centro-Oeste – Distrito Federal (DF), Goiás (GO), Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) e também pelos estados amazônicos como Maranhão (MA), Rondônia (RO) e Tocantins (TO) – possa apoiar com mais intensidade os produtores da região para que sejam exportados uma quantidade maior de produtos de médio e alto valor agregado.

 

Como exemplo, Furlan reforçou a necessidade de se agregar valor e apontou o que acontece com as commodities do café e do chocolate (cacau), que saem do Brasil como meros produtos primários, e são processados e vendidos por países como a Alemanha, a Suíça e a Itália – que não possuem em suas terras um único pé de café e um cacaueiro sequer. “Temos algumas marcas brasileiras de forte expressão internacional, como as Havaianas e a HStern, mas temos potencial de explorar outras frentes como marcas brasileiras, a exemplo dos produtos ligados à natureza”, demonstrou.

 

Atual presidente da empresa de consultoria “Lide Global” de propriedade do ex-governador de São Paulo (SP), Luiz Fernando Furlan falou ainda da importância dos estados do Centro-Oeste e de seus vizinhos na Amazônia para o desenvolvimento do país. Ao elogiar a iniciativa do Consórcio Brasil Central em buscar alternativas para o desenvolvimento do país a partir da regionalização dos investimentos, o ex-ministro destacou as iniciativas que foram feitas no passado e que trouxeram retornos financeiros aos empresários e ao país.

 

“Ainda em 1989, se dizia que o futuro do país estava no Centro-Oeste. Quando nós começamos a fazer as missões internacionais, uma das primeiras que me recordo com participação de empresários daqui da região foi para a América Central. Tivemos uma empresária de Dourados que levou quatro malas de produtos de moda praia como mostruário e não só vendeu todos no local, como voltou com diversos pedidos para entregar posteriormente. Quando levamos valor agregado isso também vende e é ainda melhor”, completou.

 

Com informações de assessoria.

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