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Jack Rocha, relatora da representação contra o deputado Chiquinho Brazão, sustentou que há vários argumentos para que o pedido de cassação do parlamentar fluminense continue tramitando; a partir de agora, o Conselho de Ética julgará o mérito da cassação, ou não. (Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados)

Conselho de Ética da Câmara aprova admissibilidade de processo contra Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco

Colegiado que avalia processos disciplinares contra deputados aprovou, ainda, moção de censura contra deputado Delegado Da Cunha, acusado de agredir fisicamente a ex-mulher.

 

Por Humberto Azevedo

 

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quarta-feira, 15 de maio, a admissibilidade do processo contra o deputado Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, em 2018. Chiquinho, ao lado do irmão Domingos Brazão – conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), estão presos preventivamente desde o final de março para não atrapalhar as investigações.

 

Dos 20 parlamentares que pertencem ao Conselho de Ética, 18 votaram. Sendo que 16 votaram pela admissibilidade seguindo o parecer da deputada Jack Rocha (PT-ES) e apenas um deputado votou contra. “As condutas atribuídas ao representado possuem a natureza jurídica de ilícitos penais de altíssima gravidade, caracterizadas como crime hediondo”, salientou a petista capixaba.

 

O Conselho de Ética aprovou, ainda, o pedido de uma “moção de censura” contra o deputado Delegado Da Cunha (PP-SP), acusado de agredir fisicamente a ex-mulher. A maioria dos parlamentares, 13 votos a cinco, entendeu que o parecer elaborado pelo relator da representação, deputado Albuquerque (Rep-RR), estava correto em apenas recomendar uma censura verbal ao parlamentar paulista.

 

Com informações da Agência Câmara.

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