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Bolsonaro nega acusação, Forças Armadas reagem aos indiciamentos e vem aí a 3ª Guerra Mundial: temas da coluna Bastidores da República

Por João Pedro Marques

 

Assassinato de autoridades: Bolsonaro nega envolvimento em plano

Bolsonaro nega envolvimento em plano de assassinato de autoridades revelado pela PF: 'isso nunca aconteceu' | Brasil 247

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou envolvimento ou conhecimento sobre o plano de assassinato de autoridades revelado pela Polícia Federal na última terça-feira (19). Ele, juntamente com outras 36 pessoas, foi indiciado formalmente na quinta-feira (21) no inquérito que apura o caso.

“Lá na Presidência havia mais ou menos 3.000 pessoas naquele prédio. Se um cara bola um negócio qualquer, o que eu tenho a ver com isso? Discutir comigo um plano para matar alguém, isso nunca aconteceu”, afirmou. “Eu jamais compactuaria com qualquer plano para dar um golpe. Quando falavam comigo, era sempre para usar o estado de sítio, algo constitucional, que dependeria do aval do Congresso”, disse.

Por que Moraes não cancelou a delação de Mauro Cid

Moraes convoca Mauro Cid para ser ouvido no STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve os benefícios da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, depois de um depoimento prestado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro por quase três horas. Para Moraes, Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF. Os investigadores haviam sinalizado ser favoráveis à rescisão do acordo porque, nos depoimentos prestados durante a delação, o tenente-coronel teria protegido Bolsonaro e o general Walter Braga Netto, que foi ministro-chefe da Casa Civil e da Defesa no governo passado e, depois, candidato a vice na chapa derrotada em 2022.

Indiciamento de 24 militares causa reboliço nas Forças Armadas

Exército indicia coronéis por carta golpista pró-Bolsonaro - 01/11/2024 - Poder - Folha

O indiciamento, pela Polícia Federal, de 24 militares por suposto plano golpista e a maioria dos nomes não surpreendeu a cúpula das Forças Armadas, que já esperava a inclusão de generais e coronéis mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Dois oficiais, no entanto, causaram espanto. Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, a inclusão do general Nilton Diniz Rodrigues e do coronel Fabrício Moreira de Bastos chamou atenção de militares. Os dois ainda estão na ativa e a cúpula tenta entender as razões para os indiciamentos.

Família tem plano para eleger Flávio presidente em 2026

O plano A é Jair Bolsonaro e o plano B é o plano A”, diz Flávio

O ex-presidente Jair Bolsonaro já tem seu plano para voltar ao poder, mesmo que indiretamente, nas eleições de 2026. Segundo o jornalista Guilherme Amado, ele anunciará meses antes do pleito uma chapa com seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), mesmo ciente que não poderá seguir na disputa. A estratégia é semelhante à adotada pelo PT em 2018, quando Lula foi preso. Na ocasião, o PT anunciou que Fernando Haddad seria vice para depois levá-lo à liderança da chapa com Manuela d’Ávila de vice. Seguindo esse roteiro, Jair sairia de cena quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impedisse o registro da chapa familiar para, em seguida, o Partido Liberal anunciar um vice para Flávio.

Terceira Guerra Mundial começou, diz ex-comandante militar da Ucrânia

A Terceira Guerra Mundial começou, diz ex-comandante militar da Ucrânia | Brasil 247

O ex-comandante militar ucraniano Valery Zaluzhny, atualmente enviado ao Reino Unido, declarou durante a premiação UP100 do Ukrainska Pravda que “em 2024, podemos dizer com certeza que a Terceira Guerra Mundial começou”. Segundo ele, o envolvimento direto de aliados da Rússia, como soldados norte-coreanos e drones iranianos que “estão matando civis de forma absolutamente aberta”, além do uso de armas norte-coreanas e chinesas, evidencia a ampliação do conflito. Zaluzhny também criticou a falta de ação dos aliados da Ucrânia, afirmando que “ainda é possível parar isso aqui, no território ucraniano”, alertando que o país não pode vencer essa batalha sozinho.

Supremo forma maioria para manter prisão de Robinho por estupro

STF forma maioria para manter prisão de Robinho por estupro coletivo de jovem na Itália - Hora do Povo

O Supremo formou, nesta sexta-feira (22), maioria de seis votos para manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho. Na semana passada, o plenário virtual da Corte iniciou o julgamento de um recurso da defesa do ex-atleta para derrubar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que homologou a sentença da Justiça italiana contra Robinho e determinou a prisão imediata dele, em março deste ano. Ele foi condenado a nove anos de prisão na Itália pelo envolvimento no estupro de uma mulher, ocorrido dentro de uma boate de Milão, em 2013.

“O STJ, no exercício de sua competência constitucional, deu cumprimento à Constituição e às leis brasileiras, aos acordos firmados pelo Brasil em matéria de cooperação internacional e às normas que regem a matéria, com especial atenção ao fato de o paciente ter respondido ao processo devidamente assistido por advogado de sua confiança e ter sido condenado definitivamente à pena de 9 anos de reclusão por crime de estupro”, disse Fux.

Governo muda discurso sobre cortes para tentar reverter desgaste

Governo muda discurso sobre cortes para tentar reverter desgaste - Estado de Minas

Às vésperas de divulgar o pacote fiscal, o governo tenta ajustar o tom em torno das medidas que serão anunciadas para equilibrar as contas públicas e quer reforçar o conceito de “limite de crescimento” em substituição ao do “corte de gastos”. A estratégia busca reverter o forte desgaste do governo nas últimas semanas, gerado pelo debate em torno de supostos cortes em áreas sociais. A narrativa do corte levou a manifestações contrárias por parte de sindicatos, de organizações sociais e, inclusive, do PT, partido do presidente Lula. No Palácio do Planalto e no Ministério da Fazenda, acredita-se que esta semana funcionou como uma espécie de “freio de arrumação” e que o Brasil marcou um “golaço” ao incluir o tema da fome e da pobreza no centro do debate do G20, o grupo das maiores economias do mundo. Além de ter promovido o G20 Social na semana que antecedeu a cúpula de presidentes, fazendo com que os movimentos sociais pudessem participar oficialmente das discussões e apresentassem propostas.

 

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