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General Juan José Zúñiga, ex-comandante do exército boliviano e acusado de promover a tentativa de golpe, foi preso (Foto: Reprodução / TeleSur)

Barroso classifica tentativa de golpe de Estado como “triste”

O presidente do STF se pronunciou rapidamente sobre os acontecimentos no país vizinho antes de seguir rumo ao “12º Fórum de Lisboa” promovido pelo IDP.

 

Por Humberto Azevedo

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, classificou a nova tentativa de golpe de Estado ocorrida nesta quarta-feira, 26 de junho, na Bolívia, de “triste” sina que vive-se repetindo nos países latino-americanos. O movimento golpista foi sufocado e o general José Zúñiga, ex-comandante do exército boliviano, acusado de arquitetar o ataque golpista, foi preso.

 

Em 2019, um golpe de Estado apeou do poder o então presidente Evo Morales – que teve que se exilar em território mexicano. Em 2021, o movimento golpista foi derrotado e novas eleições elegeram o atual presidente Luis Arce – então aliado de Morales e atualmente rompido. Novas eleições estão agendadas para acontecer em 2025 e Arce e Morales são os principais candidatos.

 

O motivo da tentativa de golpe ocorrida nesta quarta-feira, 26 de junho, na Bolívia se deu após o então comandante do exército boliviano declarar que Morales não poderia ser candidato nas próximas eleições. Arce, mesmo rompido com Morales, exonerou o general do cargo e afirmou que a democracia se resolve nas urnas e não nos quarteis.

 

“Estava vindo para cá e vi a manchete de que tanques haviam invadido o palácio presidencial. É triste que a América Latina não consiga superar o ciclo das intervenções militares”, declarou o presidente do STF ao final de uma entrevista coletiva em que explicava e comentava a importância do julgamento da Suprema Corte que definiu o peso de até 40 gramas como sendo de uso pessoal de maconha evitando assim o encarceramento das pessoas usuárias da droga.

 

Ao final da declaração, Barroso saiu às pressas para embarcar rumo ao “12º Fórum de Lisboa” promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), na capital portuguesa, até sexta-feira, 28 de junho.

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