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O ministro da Fazenda conversou com jornalistas nesta segunda-feira, 6 de janeiro, após se reunir com o presidente Lula. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

Após se reunir com Lula, Haddad diz que a reunião foi para informar programação fazendária de 2025

O ministro da Fazenda disse ainda que a prioridade do governo é votar o orçamento na volta do Congresso em fevereiro, e voltou a dizer que o dólar vai se acomodar; o ministro negou que haverá aumento de IOF. Nesta terça, ele terá mais duas reuniões com o presidente e demais ministros.

 

Por Humberto Azevedo

 

Após se reunir com o presidente da República – Luiz Inácio Lula da Silva – nesta segunda-feira, 6 de janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que conversou com o presidente sobre as pautas deste início de ano, em que o governo federal ainda não tem o orçamento federal para 2025 aprovado. Segundo ele, o tema do encontro foi para colocar a par à situação fazendária do país e informar a programação fazendária para ao longo de 2025.

 

O ministro da Fazenda disse ainda que a prioridade do governo é votar o Orçamento Geral da União (OGU) na volta do Congresso Nacional em fevereiro, e voltou a dizer que a cotação da moeda dos Estados Unidos, o dólar, acima de R$ 6,00, vai se acomodar. O ministro negou também que haverá aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nesta terça-feira, 7 de janeiro, ele terá mais duas reuniões com o presidente brasileiro e demais ministros e colegas de Esplanada dos Ministérios.

 

“Começamos o ano.  Fui apresentar para ele o planejamento do Ministério da Fazenda, já agendando reuniões futuras, inclusive prevendo já a instalação dos trabalhos vinculativos e começamos. (…) Primeiro despacho do ano. Não conversamos sobre isso, conversamos sobre outros temas, mas o planejamento do ano”, disse, inicialmente

 

Em seguida, ao ser questionado sobre a reforma tributária sobre renda, Haddad comentou que “o presidente vai primeiro aguardar a eleição das Mesas [Diretoras das Casas legislativas]”. Segundo o ministro, “essas coisas têm que avançar um pouco mais”, envolver os líderes partidários nas discussões. Mas, segundo ele, “a prioridade agora é votar o orçamento”.

 

DÓLAR

 

“A questão do dólar, a gente tem que entender isso como uma coisa que tem um processo de acomodação natural. E nós tivemos um estresse no final do ano passado, no mundo todo tivemos aqui um estresse também, no Brasil.  Hoje mesmo o presidente eleito dos Estados Unidos deu declarações de que, moderando determinadas propostas que foram feitas ao longo da campanha, é natural que as coisas se acomodem. Mas não existe discussão de mudar o regime cambial no Brasil”, avaliou o ministro.

 

SEM AUMENTO DE IMPOSTOS

 

“Nem de aumentar imposto com esse objetivo.  Nós estamos recompondo a base fiscal do Estado brasileiro pelas propostas que estão sendo endereçadas pelo Congresso Nacional”, finalizou.

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