Após receber comitiva de amazônidas, Fávaro reforça compromisso no combate à monilíase do cacaueiro

O ministro da Agricultura recebeu nesta quarta-feira, 18 de setembro, em seu gabinete na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, representantes dos estados que compõem a Amazônia Legal.

 

Por Humberto Azevedo

 

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro – senador licenciado pelo PSD (Partido Social Democrático) de Mato Grosso (MT), se reuniu nesta quarta-feira, 18 de setembro, com secretários estaduais de algumas das unidades federativas que integram a Amazônia Legal, em seu gabinete, na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em Brasília, onde abordou o fungo denominado de monilíase do cacaueiro e do cupuaçuzeiro (Moniliophthora roreri), que vem prejudicando produtores locais.

 

Reafirmando o compromisso com a defesa agropecuária brasileira, Fávaro destacou que além de atividades voltadas à prevenção e vigilância de pragas nas regiões produtoras, a sua gestão à frente do MAPA está comprometida “com o combate à monilíase para proteger nossos produtores e produtoras”. Segundo o ministro, “o Brasil tem se mostrado muito eficiente em resolver suas questões sanitárias”.

 

“Temos um padrão muito elevado. Nosso sistema tripartite de defesa agropecuária (União, estados e municípios) atua de forma ágil para evitar que qualquer situação se agrave”, complementou.

 

A monilíase é uma doença que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro em qualquer fase de desenvolvimento, podendo causar perdas de até 100% da produção. Causada pelo fungo Moniliophthora roreri, a monilíase está presente em todos os países produtores de cacau da América Latina, sendo considerada uma praga quarentenária ausente no Brasil.

 

COMPROMISSO

 

A atuação do MAPA também foi reforçada pelo secretário de Defesa Agropecuária (SDA), Carlos Goulart, que informou que a pasta tem um compromisso no controle da praga. Goulart frisou, ainda, o trabalho conjunto realizado pelo Ministério em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (IDAF) do do Acre.

 

“A prioridade máxima da SDA é, junto com os órgãos estaduais de defesa, combater e controlar a praga. Nossa expectativa é conter a dispersão até que a pesquisa e a ciência desenvolvam um protocolo de manejo adequado. Caso o fungo se espalhe, estaremos preparados para conviver com ele, evitando que ocorra o que aconteceu com a vassoura-de-bruxa no sul da Bahia, anos atrás”, afirmou Carlos Goulart.

 

“A monilíase é um fungo que leva anos para ser erradicado. O trabalho cooperativo realizado no Acre é um exemplo a ser seguido, pois é essencial para controlar essa doença e proteger os produtores de cacau e cupuaçu do Acre e de todo o Brasil”, finalizou o responsável pela SDA.

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