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Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco discursa em sessão solene que lembrou os 40 anos da redemocratização do país e pôs fim a ditadura militar. (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Ao citar a defesa da democracia como “principal causa” da nação, Rodrigo Pacheco afirma que o “monstro” ainda “não está exterminado”

Ex-presidente do Congresso Nacional, o senador mineiro falou ainda que após conversa com o presidente Lula, decidiu que não assumirá nenhuma pasta na Esplanada dos Ministérios e que estará ao lado do presidente Lula nas eleições de 2026.

 

Por Humberto Azevedo

 

Ao celebrar os 40 anos da redemocratização do Brasil e da posse do ex-presidente José Sarney (PMDB), o senador e ex-presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), alertou, nesta terça-feira, 18 de março, para o perigo que aspirações e inspirações antidemocráticas representam e afirmou que o “monstro não está exterminado”. O senador pediu a união dos brasileiros em torno da defesa da democracia brasileira. 

 

Pacheco destacou ainda ter vivenciado, na plenitude, durante os quatro anos em que exerceu a presidência do Congresso Nacional, a dimensão que representa a democracia brasileira. Os 40 anos da redemocratização do Brasil realizada no plenário do Senado Federal homenageou o ex-presidente José Sarney, 96 anos, que se fazia presente na sessão.

 

“Esta causa, da defesa da Democracia, é a principal causa que deve nos unir. A luta pela Democracia é uma luta constante, diária. O monstro não está exterminado daqueles que pensam que outro regime pode ser instalado no Brasil e em outros países do mundo’, afirmou.

 

TRANSIÇÃO

 

Em um Plenário lotado, Sarney foi celebrado não só pelos parlamentares das duas Casas, mas também por atuais e ex-representantes do Executivo e do Judiciário, entre outros convidados. (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado)

 

Pacheco ressaltou a importância da participação de figuras públicas que tornaram possível a transição da ditadura à retomada da democracia nacional ao citar Tancredo Neves e José Sarney, personagens emblemáticos da época.

 

“Homens públicos, de uma nova geração, devem se inspirar nesses ensinamentos daqueles que se sacrificaram muito, que foram muito incompreendidos, muito atacados, muito ofendidos. Mas que jamais baixaram a guarda para aqueles autoritários que, apregoando-se perfeitos, são na verdade irresponsáveis por pretenderem exterminar com a nossa Democracia”, disse.

 

SEM MINISTÉRIO

 

Após se reunir com o presidente Lula no último sábado, 15 de março, no Palácio da Alvorada, Pacheco comunicou ao presidente que pretende focar, nos próximos meses, em seu mandato no Senado. Na conversa com Lula, Pacheco disse que quer se esforçar para fazer com que algumas propostas avancem na “Casa da Federação e declarou, ainda, que permanecerá a ser um apoiador do governo Lula no Senado e que pretende ajudar o Palácio do Planalto. Participou deste encontro o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

 

De acordo com apuração da Agência Estado, a escolha de não assumir nenhum ministério não surpreendeu aliados do senador. Já que desde o ano passado, Pacheco adotou uma posição dúbia sobre o caso. Em encontros com amigos, por exemplo, chegou a dizer que não pretendia assumir nenhum Ministério e que queria ter alguns meses de descanso. ele era cotado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em substituição a Ricardo Lewandowski, que deixaria essa pasta e passaria a comandar o Ministério da Defesa com a aposentadoria do ministro José Múcio Monteiro.

 

Com informações de assessoria.

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