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Integrantes do Conselho de política monetária (Copom) do BCB que decidem se a taxa de juros básica deve ser elevada, diminuída ou permanecer no índice atual. A ata da reunião de hoje será divulgada na próxima semana. (Foto: Agência O Globo)

Após elogios de Campos Neto a Tarcísio e aumento da “guerra” com o governo, BCB mantém taxa de juros em 10,5%

Gestão do atual presidente do Banco Central que se estende até o final do ano é vista por apoiadores do presidente Lula como uma “bomba” herdada pelo governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

 

Por Humberto Azevedo

 

Após elogios que o presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, fez ao governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o aumento da “guerra” entre ele com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a chamá-lo de “sabotador” na última segunda-feira, 17 de junho, a instituição que é presidida por ele decidiu manter nesta quarta-feira, 19 de junho, a taxa de juros básica em 10,5%.

 

A gestão do atual presidente do BCB que se estende até o final do ano é vista por apoiadores do presidente Lula como uma “bomba” herdada pelo governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que veem na decisão de manter os juros em índices altos como uma estratégia de segurar o crescimento da economia do país. Neste sentido, a deputada e presidenta nacional do PT, Gleise Hoffmann (PR), classificou a decisão do órgão responsável pela regulação do sistema financeiro de estar “fazendo o jogo do mercado”.

 

“Não há justificativa técnica, econômica e muito menos moral para manter a taxa básica de juros em 10,5%, quando nem as mais exageradas especulações colocam em risco a banda da meta de inflação. E não será fazendo o jogo do mercado e dos especuladores que a direção do BC vai conquistar credibilidade, nem hoje nem nunca”, afirmou a petista paranaense em seu perfil nas suas redes sociais.

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