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Rodrigo Pacheco afirma que o plano golpista tornado público nesta terça e que tinha como objetivo abolir o Estado Democrático de Direito e manter Jair Bolsonaro no cargo mesmo após a derrota eleitoral sofrida nas urnas em outubro de 2022, é “grave”. Segundo o presidente do Congresso Nacional,  “ão há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático”. (Jefferson Rudy / Agência Senado)

Pacheco vê como “extremamente preocupante” plano golpista desbaratado nesta terça e que tinha como meta assassinar Lula, Alckmin e Moraes

Presidente do Congresso Nacional distribuiu uma nota à imprensa afirmando esperar que os acusados “sejam julgados sob o rigor da lei”.

 

Por Humberto Azevedo

 

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse nesta terça-feira, 19 de novembro, que vê como “extremamente preocupante” o plano golpista desbaratado nesta data pela Polícia Federal (PF) e que tinha como meta assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

 

De acordo com a operação da PF, que prendeu cinco militares do alto escalão, alguns até escalados para integrar a segurança da realização do encontro de cúpula dos 20 países mais ricos do mundo que ocorre na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), incluindo o general da reserva Mário Fernandes. Fernandes foi secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência da República entre outubro de 2020 e janeiro de 2023, e chegou a ocupar o cargo de titular interinamente durante a vacância do general Luiz Eduardo Ramos. Fernandes tinha ainda um canal direto com o então ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, candidato a vice do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro nas eleições de 2022.

 

“Extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos de operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira. O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico. E o mais grave, conforme a polícia, esses militares e o policial federal tinham um plano para assassinar o presidente da República e o seu vice, além de um ministro do Supremo. Não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja. Que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei”, manifestou o presidente do Congresso Nacional em nota distribuída à imprensa.

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