Trabalhadores da segurança exigem ruptura de acordos comerciais e militares com Israel no Planalto
Comissão de aderentes de abaixo-assinado pela ruptura de acordos comerciais e militares entre Brasil e Israel é recebida no Palácio do Planalto para entregar documento que conta com 144 aderentes de todo o país.
A comissão foi recebida por Alexandre Pupo, assessor do Ministro Celso Amorim.
Na reunião foi elogiada a declaração dada por Lula na ONU, caracterizando corretamente como Genocídio o que ocorre na faixa de gaza. O que como consequência deveria ser acompanhado com o cancelamento da compra bilionária de obuseiros de Israel (cujo prazo de suspensão do contrato ocorreu no último dia 9 e não obtivemos resposta concreta se será cancelado) e também com o rompimento das relações diplomáticas.
Há uma avaliação, apresentada na reunião, de que hoje o Brasil esteja refém e dependente da ingerência externa na Defesa e na Segurança Pública, por parte do Estado sionista de Israel nas diversas áreas do governo e dos órgãos de Defesa Nacional e Segurança Pública, contaminadas pela política da extrema-direita. Tanto a Defesa como a Segurança e a inteligência de Estado são centrais para qualquer governo, e deveria despertar uma atenção e cuidado especial na medida em que sofremos tentativa de golpe no dia 08/01 e novas tentativas não estão descartadas, como ocorre no continente, a exemplo recente da Bolívia.
Segue em curso a luta de solidariedade ao povo Palestino, pelo fim do genocídio na Palestina e pelo Cessar-fogo imediato!
Marcius Siddartha, coordenador do Setorial de Segurança Pública do PT-DF