• Home
  • Mundo
  • Trump já começa a mudar o rumo em relação à Ucrânia e a Israel antes da posse, diz mídia

Trump já começa a mudar o rumo em relação à Ucrânia e a Israel antes da posse, diz mídia

Da Redação, com informações da Bloomberg

A posse do novo presidente dos EUA Donald Trump vai ocorrer em 20 de janeiro de 2025, mas líderes de Estados por todo o mundo já estão ajustando suas políticas de acordo com as expectativas das ações do presidente eleito norte-americano, relatou a agência Bloomberg.
A especificidade do atual período de transição entre a eleição e a posse é que, desta vez, um candidato venceu outra, Kamala Harris, com muita certeza, descartando completamente a linha da política do atual governo de que a outra faz parte.
Portanto, chefes de Estado por todo o mundo estão reagindo a esse acontecimento se preparando para a mudança drástica nas relações com a grande potência mundial.
Isso se aplica principalmente às crises no Oriente Médio e ucraniana, tendo os líderes dos dois Estados envolvidos parabenizado Trump pela vitória.
“O presidente eleito Donald Trump não vai assumir o cargo por mais de dois meses, mas já está moldando a política dos EUA em dois grandes pontos críticos: Israel e Ucrânia“, diz a Bloomberg.
A vice-diretora do Centro da Eurásia do Conselho Atlântico Shelby Magid disse à Bloomberg que a retórica e o planejamento de negociações com Moscou das autoridades ucranianas já se alteraram.
“A Ucrânia está caminhando na direção, sabendo que Trump venceu, de aceitar que as negociações são uma realidade“, ressaltou.
Por sua vez, a situação de hoje abre uma margem de manobra mais ampla para Israel.
Netanyahu têm tido relações tensas com o governo Biden no que se trata de ataques contra o Irã e execução de operações militares na Faixa de Gaza e no Líbano.
“Trump já sinalizou que deixaria Israel mais livre para atacar o programa nuclear do Irã, especialmente se Teerã indicar que pode mudar sua política e buscar obter uma arma nuclear”, destaca.
A Bloomberg enfatiza que a eleição de Trump como presidente foi um alívio para muitos países, que finalmente saíram do limbo anterior à eleição e agora podem definir claramente seus vetores políticos.

  • Compartilhar:

PUBLICIDADE