Santa Catarina se destaca na lista da Forbes com 34 bilionários, cujo patrimônio total atinge R$ 139,7 bilhões, segundo o ranking anual. Desses bilionários, 29 estão diretamente ligados à WEG, empresa sediada em Jaraguá do Sul e reconhecida como uma das principais fabricantes de equipamentos elétricos do planeta.

Este ano, a WEG contribuiu com um acréscimo de R$ 10 bilhões ao patrimônio de seus herdeiros, conforme a nova edição da lista divulgada na terça-feira (27). Em comparação ao ano anterior, o valor subiu de R$ 85,5 bilhões para R$ 95,6 bilhões.

Além dos bilionários da WEG, outros cinco nomes de Santa Catarina figuram no ranking: Alceu Elias Feldmann (R$ 18,36 bilhões), Luciano Hang (R$ 12,05 bilhões), Itamar Locks e família (R$ 5,87 bilhões), Jorge Luiz Savi de Freitas e família (R$ 4,46 bilhões), e Jaimes Almeida Junior e família (R$ 3,35 bilhões).

Vale destacar que o ranking anual da Forbes no Brasil, que considera patrimônios em reais, inclui quem possui R$ 1 bilhão ou mais, diferindo da lista global da Forbes nos Estados Unidos, que utiliza valores convertidos para dólares.

A ‘fábrica de bilionários’ WEG

A WEG, presente em quatro continentes e exportando para mais de 135 países, alcançou um faturamento de R$ 32,5 bilhões em 2023, um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior.

Além disso, a empresa é a quarta mais valiosa do Brasil, com um valor de mercado de R$ 177 bilhões, ficando atrás apenas de Nubank (R$ 340 bilhões), Itaú (R$ 296,3 bilhões) e Ambev (R$ 179,7 bilhões).

O sucesso contínuo da WEG resulta em dividendos cada vez maiores para seus acionistas, explicando a escalada no ranking da Forbes. Em média, o patrimônio dos herdeiros da empresa aumentou 11,7% entre uma edição e outra, melhorando suas posições no ranking, que abrange 240 super-ricos.

Dentre os bilionários da WEG, Livia Voigt, estudante de psicologia, se destaca, acumulando um patrimônio de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,56 bilhões), sendo reconhecida como a bilionária mais jovem do mundo pela revista.