• Home
  • Economia
  • Relatório do FMI revisa para cima perspectiva e eleva para 2,5% o crescimento da economia brasileira
“A atividade econômica tem crescido de forma constante, superando as expectativas, refletindo fatores favoráveis de demanda e oferta", diz trecho do relatório do FMI. (Foto: Marcello Casal / Agência Brasil)

Relatório do FMI revisa para cima perspectiva e eleva para 2,5% o crescimento da economia brasileira

A divulgação do relatório ocorrida na última quinta-feira, 11 de julho, foi comemorada pela equipe econômica do governo Lula III.

 

O relatório anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia brasileira revisou para cima a perspectiva de crescimento de médio prazo do país. O documento foi divulgado na última quinta-feira, 11 de julho. No documento, elaborado em 2023, o Fundo projetava um crescimento de médio prazo de 2%. Na edição deste ano, a perspectiva passou para 2,5%. 

 

“A avaliação dos técnicos do FMI, chancelada pelo quadro de diretores, destaca a economia brasileira em trajetória de aumento do crescimento, queda da inflação, quadro fiscal equilibrado, contas externas robustas e um sistema financeiro sólido”, comemorou Antonio Freitas, subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazenda. 

 

AVANÇOS

 

Uma série de medidas implementadas pela atual equipe econômica foram destacadas pelo FMI como positivas para a evolução da economia brasileira. 

 

“A atividade econômica tem crescido de forma constante, superando as expectativas, refletindo fatores favoráveis de demanda e oferta. As autoridades avançaram em sua ambiciosa agenda de crescimento sustentável e inclusivo, incluindo a aprovação de uma reforma significativa do IVA”, diz o texto do relatório. 

 

Segundo a subsecretária de Política Fiscal, do Ministério da Fazenda, Débora Freire, “o comprometimento do governo em proporcionar as condições e atuar por meio de políticas públicas para que o país retome uma dinâmica de crescimento econômico robusto com diminuição das desigualdades tem impacto direto na resiliência da economia, o que foi reconhecido pelo FMI. Temos trabalhado em diversas frentes na política econômica para criar um ambiente de negócios favorável para o estímulo à atividade econômica e atração de investimentos sustentáveis enquanto também garantimos maior justiça social” .

 

O FMI estima, ainda, que a continuidade de iniciativas no âmbito tributário “alivie a carga tributária sobre os mais pobres”.  

 

Para Antonio Freitas, o documento é um indicativo de que a agenda de reformas do Ministério da Fazenda é coesa e deve trazer resultados positivos: “O relatório enaltece os múltiplos avanços esperados com a Reforma Tributária e assinala a importância das diversas medidas do Plano de Transformação Ecológica, incluindo menções à queda do desmatamento. É um reconhecimento importante do Fundo Monetário Internacional de que estamos no caminho certo”.

 

Ainda sobre esses tópicos, Débora Freire detalha: “A aprovação histórica da Reforma Tributária que atua na correção de distorções da nossa economia ao mesmo tempo em que proporciona ganhos de equidade, é um grande legado que deixaremos para o potencial de crescimento do país e para a sociedade. O Plano de Transformação Ecológica, por sua vez, estabelece as diretrizes para um projeto de desenvolvimento socioambiental sustentável, essencial para a resiliência da nossa economia e para uma transição justa. O relatório do FMI compartilha desse entendimento”.

 

A avaliação periódica promovida pelo FMI se baseia no seu acordo constitutivo. Para o relatório agora divulgado, uma missão de consulta do FMI visitou o país entre os dias 15 e 27 de maio. 

 

O relatório anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), pode ser acessado clicando neste link. O documento consolidado, que pode ser acessado neste link, confirma comunicado preliminar divulgado em maio deste ano.

  • Compartilhar:

PUBLICIDADE