PF e MPF deflagram a “operação cashback” em diversos estados por supostos crimes de “lavagem de dinheiro” e “tráfico de drogas”
A ação visa desmantelar uma suposta organização criminosa, já investigada desde 2022, que atua nos estados do Mato Grosso do Sul (MS), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) e Santa Catarina (SC).
A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Federal (MPF) deflagraram na manhã desta quinta-feira, 27 de junho, a “operação cashback” em quatro estados por supostos crimes de “lavagem de dinheiro” e “tráfico de drogas”. O objetivo da iniciativa é combater e desmantelar uma organização criminosa envolvida em supostas práticas destes crimes e já investigada desde 2022.
Os policiais federais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) do Rio de Janeiro (RJ) cumpriram 18 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela primeira Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro (TJRJ) nos estados de MG, RJ, SP e SC. Também foram cumpridas medidas de sequestro de bens e bloqueio de contas contra integrantes da organização criminosa investigada.
As apurações foram iniciadas em janeiro de 2022, com a apreensão – realizada por policiais da DRE/RJ – de R$ 1,5 milhão que estavam ocultos na carroceria de um automóvel que seguia da cidade do Rio de Janeiro para o estado de SP. O grupo além de atuar nos estados de MG, RJ, SP, SC, também atuou no estado do Mato Grosso do Sul (MS).
Durante as investigações, a DRE efetuou duas apreensões de grande quantidade de drogas vinculadas ao grupo criminoso, em maio de 2022. Na primeira ocorrência, foram apreendidos 805 quilos de cocaína no município de Piraí (RJ), enquanto a segunda ação da teve a apreensão de 808 quilos de cocaína na cidade de Seropédica (RJ). O entorpecente tinha como destino comunidades dominadas por facções criminosas no estado fluminense.
Os integrantes do grupo investigado – já denunciados pelo GAECO do MPF – responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Se somadas, as penas podem chegar a 35 anos de reclusão. Até o presente momento, cinco pessoas foram presas no âmbito da operação.