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Juarez Costa disse que um dos motivos que pediu sua dispensa da coordenação da Bancada do MT é para se licenciar do mandato com objetivo de percorrer os municípios e oferecer seu mandato a sua suplente, Juliana Rosa Souza Kolankiewicz - primeira-dama do município de Água Boa a 623 km de Cuiabá, com objetivo de ampliar a bancada feminina. (Foto: Arquivo / Agência Câmara)

Juarez Costa avalia como “extremamente positiva” sua coordenação à frente da Bancada de MT

O emedebista classificou ainda os trabalhos de organização da bancada federal também como “extremamente cansativo”.

 

Por Humberto Azevedo

 

O deputado Juarez Costa (MDB-MT) avaliou, a pedido da reportagem da RDMNews, a sua coordenação à frente da Bancada federal formada por deputados e senadores do estado do Mato Grosso (MT) como “extremamente positiva”. No entanto, o emedebista classificou ainda os trabalhos de organização da bancada federal também como “extremamente cansativo”.

 

Juarez Costa afirmou também que acredita muito na boa continuidade dos trabalhos da Bancada federal do MT, agora levados a cabo pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) – que assumiu a função na última quarta-feira, 22 de maio. “Acredito que continuará o mesmo ritmo de trabalho”, complementou.

 

“Olha, o trabalho da bancada [foi] extremamente positivo. A bancada é unida, em que pese que sempre, na política, existem algumas divergências, mas o trabalho foi feito com muita união, com muito suor realmente. A gente aqui trabalha muito, ao contrário do que se pensa. [Saímos da coordenação com] um saldo altamente positivo da bancada e também dos trabalhos individuais, em que cada um faz o seu”, comentou.

 

“Eu fico contente de ter ficado à frente da coordenação, [e de] ter podido ter um relacionamento muito bom com todos os deputados e senadores. Chegou o momento da gente deixar, [pois, esse trabalho] é extremamente cansativo, sobrecarrega quem está aqui”, detalhou.

 

POLARIZAÇÃO

 

O ex-coordenador da Bancada do MT comentou, ainda, que apesar da polarização política que divide a sociedade brasileira entre àqueles que são simpáticos ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), ou ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pouco interferir direta e indiretamente na execução das políticas públicas voltadas aos municípios, ele procurou ultrapassar como coordenador da Bancada estas rixas ideológicas. Mas reconhece que a polarização atrapalha.

 

“Eu acho que pouco interfere, eu acho que a polarização não é boa, eu sempre [respondo, quando] me perguntam se [sou] direita, esquerda, centro, eu sempre falo [que o importante é ser] eu sou centrado. Acho que é um momento que a gente tem que ser muito centrado. Eu ouvi algumas reclamações de prefeitos, muitas vezes você deixa o que é correto [por conta desta polarização]”, falou.

 

“Aquilo que está ali [na execução das políticas públicas serve] para o prefeito acompanhar a abertura de programas, de coisas que estão acontecendo e muitas vezes pela polarização [isso] acaba passando despercebido. Tem vários programas aí que a gente tem trabalhado, pedido para o prefeito entrar para a gente poder dar sequência aqui [em Brasília] e ajudar o município, mas a gente vê muito ainda [as consequências da] polarização, e isso não é bom”, observou.

 

“Acho que campanha [eleitoral] é o seguinte: você entra, ganha, toca [o governo]. [E se] perdeu, toca a vida, vem a próxima [eleição]. Campanha se ganha no voto e se perde no voto. É assim que eu penso, esse é o meu pensamento e não vejo nada que me atrapalhe no sentido de prestar o trabalho que eu presto para os municípios, porque é aquilo que eu coloquei. Tem que ser muito centrado naquilo que você quer, qual é o seu objetivo, meu objetivo é atender na ponta que é o município e eu tenho conseguido, graças a Deus, atingir vários municípios e poder ajudá-los”, finalizou.

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