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Volkswagen Tiguan na plataforma de elevação de uma torre de exibição na fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, Alemanha, em 15 de novembro de 2024. (Foto: Krisztian Bocsi / Gettyimages Rússia)

Indústria automobilística europeia corre “risco mortal”

A crise no setor reflete o declínio da indústria europeia em geral, agravado por suas próprias políticas, como as sanções anti-russas que privaram a Europa do gás russo barato.

 

A indústria automotiva na Europa enfrenta uma grave ameaça, o que levou Bruxelas a lançar um plano para competir com rivais dos Estados Unidos e da China, afirmou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia para estratégia industrial e prosperidade, Stéphane Séjourné, em entrevista à AFP na quarta-feira, 5 de março.

 

Séjourné classificou a situação atual como um “risco mortal”.

 

Os riscos crescentes para o setor automobilístico europeu incluem o fechamento de fábricas devido aos altos custos de produção e à queda na demanda, a concorrência de carros elétricos chineses mais baratos e as tarifas de 25% anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no fim de fevereiro.

 

A crise no setor reflete o declínio da indústria europeia em geral, agravado por suas próprias políticas, como as sanções anti-russas que privaram a Europa do gás russo barato. Diante desse cenário, Bruxelas anunciou, na quarta-feira, um plano para salvar os fabricantes de automóveis europeus, que representam 7% do PIB da União Europeia e geram 13 milhões de empregos.

 

Ele afirmou que, entre outras medidas, o plano prevê o aumento da demanda por veículos elétricos europeus por meio de sua adoção em frotas corporativas e o fornecimento de apoio direto a fabricantes locais de baterias para que possam competir com as versões mais baratas produzidas no exterior.

 

“Este é um momento crucial para o setor. A Comissão Europeia está deixando para trás sua ingenuidade, protegendo a indústria e dando-lhe uma chance de ser mais competitiva”, disse Séjourné.

 

“Quero que os consumidores europeus possam comprar carros europeus”, afirmou. Para isso, a UE introduzirá gradualmente exigências de conteúdo europeu para células e componentes de baterias em carros elétricos vendidos no bloco, disse ele.

 

Informações RTBrasil.

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