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Lula pretende participar da reunião semanal que ocorre na Casa Civil, sobre os incêndios, com a presença de mais de 20 ministérios. Os governadores dos estados atingidos serão convidados (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Governo federal monitora incêndios no país e garante apoio aos estados; PF investiga se incêndios são criminosos

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva afirmou que “é fundamental que se entenda o que está acontecendo”; segundo ela, se ficar comprovado “que se trata de ação criminosa, será punida com todo o rigor que a lei nos oferece”.

 

Por Humberto Azevedo

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou neste domingo, 25 de agosto, a central de monitoramento do centro nacional de prevenção e combate aos incêndios florestais (Prevfogo), na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Brasília, para acompanhar a situação dos incêndios que vem ocorrendo no interior do estado de São Paulo, no Pantanal sul-mato-grossense, em demais áreas do Centro-Oeste e na Amazônia. Há cerca de três mil brigadistas em todo o país trabalhando para combater os focos de fogo.  Brasília, inclusive, foi encoberta neste domingo por uma longa camada de nuvens de fumaça que alteraram a paisagem da capital federal.

 

O presidente Lula pediu que a Polícia Federal (PF) investigue se os incêndios ocorridos no país são criminosos. “A Polícia Federal vai investigar e o governo vai trabalhar com os estados no combate aos incêndios”, comentou o presidente brasileiro por meio de um comunicado distribuído em seus perfis nas redes digitais. De acordo com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, há dois inquéritos em andamento que apuram se as ocorrências de incêndios em São Paulo são criminosos. Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede Sustentabilidade), afirmou que “é fundamental que se entenda o que está acontecendo”. Segundo ela, se ficar comprovado “que se trata de ação criminosa, será punida com todo o rigor que a lei nos oferece”.

 

Lula pretende, ainda, participar da reunião semanal que ocorre na Casa Civil, com a participação de mais de 20 ministérios sobre os incêndios. Os governadores dos estados atingidos serão convidados. “Mobilizamos as nossas 15 delegacias espalhadas no interior e a nossa superintendência regional, coordenados pela diretoria de Amazônia e Meio Ambiente em Brasília, para que a gente possa identificar a questão que envolve essas queimadas no estado”, destacou. 

 

“Até agora, não conseguimos detectar nenhum incêndio causado por raios, o que significa que tem gente colocando fogo na Amazônia, no Pantanal e em São Paulo”, disse o presidente durante durante reunião com a ministra Marina Silva, e demais representantes do governo federal.

 

“Em reunião no Ibama na tarde de hoje, ao lado da ministra Marina Silva, o presidente da entidade afirmou que não há, até agora, nenhum incêndio detectado por causas naturais. Significa que tem gente colocando fogo de maneira ilegal, uma vez que todos os estados do país ja estão avisados e proibiram uso de fogo de manejo. Já são cerca de 3 mil brigadistas em todo o Brasil trabalhando para combater os focos de fogo. A Polícia Federal vai investigar e o governo vai trabalhar com os estados no combate aos incêndios”, complementou Lula.

 

PREVENÇÃO

 

Desde o ano passado, o governo federal trabalha na prevenção de incêndios no país. “Se não tivéssemos nos preparado desde 2023 para fazer esse enfrentamento, nós estaríamos numa situação muito difícil. Se não tivéssemos reduzido o desmatamento em 50% no ano passado na Amazônia e em 45% neste ano, estaria uma situação incomparavelmente difícil”, pontuou a ministra Marina.

 

EQUIPAMENTOS

 

A partir da demanda do governo do estado de São Paulo à Defesa Civil Nacional, o governo federal mobilizou apoio para combate e monitoramento de áreas atingidas. Estão sendo utilizadas duas aeronaves Pantera, uma aeronave Cougar, uma Super Cougar, uma SH-16 e um KC-390, com sistema para lançamento de água. Além disso, há sete caminhões-pipa, 21 viaturas (caminhões, ônibus, viaturas-socorro, etc) e uma equipe com equipamentos de engenharia. Ao todo, 424 militares atuam na região.

 

Com informações da Secom-PR.

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