Gilmar Mendes é sinônimo de “garantia constitucional” e de “normalidade”, afirma futuro presidente do TCDF
Para Manoel Andrade, atual corregedor do TCDF e futuro presidente, a honraria concedida pela CLDF ao ministro decano da Suprema Corte já deveria ter sido entregue “há muito tempo”.
Por Humberto Azevedo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, é sinônimo de “garantia constitucional” e de “normalidade” cívica brasileira. Essa é a opinião do atual corregedor do Tribunal de Contas do Distrito Federal e Territórios (TCDF) e futuro presidente do órgão que fiscaliza as contas da capital da República, Manoel Andrade – conhecido popularmente como “Manoelzinho”.
Integrante do TCDF desde 4 de julho do ano 2000, “Manoelzinho” concedeu esta declaração com exclusividade para a reportagem do Grupo RDM, após a sessão solene realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que entregou nesta última segunda-feira, 2 de dezembro, o título de cidadão honorário de Brasília ao ministro decano da Suprema Corte. Tal qual Mendes, “Manoelzinho” também é o conselheiro decano do TCDF.
“Eu disse a pouco instante para um amigo que veja aí o resplandecer da garantia constitucional, da normalidade e da Constituição desse país. O Gilmar é um pilar importante para consolidar, solidificar e garantir a nossa democracia. Ele é realmente um vetor muito importante. E esse título merecido, que ele deveria receber há muito tempo”, frisou Manoel Andrade indicado para o cargo pelo ex-governador brasiliense, já falecido, Joaquim Roriz.
PACOTE FISCAL
Indagado pela reportagem como estava vendo as discussões no plano federal em meio às medidas de ajustes anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para adequação do orçamento de 2025 dentro do que estabelece o arcabouço fiscal aprovado em 2023, “Manoelzinho” disse esperar que os legisladores federais “compreendam que Brasília é a capital da República”.
“Eu espero que compreendam que Brasília é a capital da República, que merece ser preservada para garantir a saúde não só da economia de Brasília, mas a saúde que vê a Brasília, as embaixadas, todo o corpo diplomático e todo o poder que é sediado. Tem um Brasil diferente, não pode ser pensado apenas como um Brasil comum. Brasileira complexa que representa a doação”, comentou.
