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Geraldo Resende comemorou o novo plano safra anunciado pelo governo federal e que disponibiliza ainda R$ 108 bilhões em financiamentos, que poderão ser obtidos junto em títulos de LCA (Letras de Crédito da Agricultura) e CPR (Cédulas do Produto Rural) junto ao mercado financeiro. Na foto, Geraldo Resende participando nesta semana de uma audiência pública na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência que debateu o “modelo social de deficiência nas demandas das pessoas autistas. (Foto: Vinicius Loures / Agência Câmara)

Geraldo Resende classifica novo plano safra para a agricultura empresarial como “gol de placa” do presidente Lula

O tucano sul-mato-grossense afirmou, ainda, que é preciso “acionar as bandeiras brancas” para que tanto o governo federal, quanto os representantes dos ruralistas, distensionem as relações institucionais. “Vamos despolitizar situações que não precisam da política ideológica”, comentou.

 

Por Humberto Azevedo

 

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) classificou o novo plano safra do governo federal destinado para a agricultura empresarial, que atende grandes e médios produtores e proprietários rurais, como um verdadeiro “gol de placa” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta última quarta-feira, 3 de julho, o governo Lula III anunciou que os financiamentos para a safra, que será plantada neste ano e colhida em 2025, será de R$ 400,59 bilhões.

 

“Acho muito importante. Acho que o presidente marca um gol de placa ao anunciar. Havia uma expectativa e esta expectativa, logicamente, eu acho que vai deixar todo o setor bastante eufórico para que nós possamos continuar crescendo no país. [É preciso] comemorar. 400 bilhões de recursos que vão ser disponibilizados para o setor que mais cresce no país”, iniciou ao destacar que o montante oferecido pelo novo plano safra é superior em R$ 36 bilhões ao investido no biênio 2023/2024.

 

“O setor que alavanca a economia do Brasil, que é importante – por exemplo – para o meu estado e para todos os estados das regiões sul, sudeste, centro-oeste, e, agora, nas regiões Norte e chegando ao Nordeste brasileiro. Eu acho que é muito importante à medida que dá segurança para que cada vez mais eles consigam investir, ampliar e produzir não só para o Brasil, alimentos, [mas] para o mundo. E onde nós damos show para todo o planeta”, complementou.

 

BANDEIRA BRANCA

 

Em entrevista exclusiva ao portal de notícias RDMNews, o tucano sul-mato-grossense afirmou, ainda, que é preciso “acionar as bandeiras brancas” para que tanto o governo federal, quanto os representantes dos ruralistas, precisam distensionar e melhorar as relações institucionais entre ambos. A declaração de Resende ocorreu após ser perguntado sobre a ausência, na cerimônia de lançamento do plano safra, da cúpula da Frente Parlamentar de apoio à Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional e também dos principais dirigentes que comandam a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

 

“Isso nada ajuda. Eu acho que nós temos que distensionar. Tanto o governo federal, através do presidente da República, quanto essas entidades que representam o setor produtivo [como] a Frente Parlamentar da Agricultura e também a própria Confederação Nacional da Agricultura. Nós precisamos distensionar. Acionar as bandeiras brancas porque isso é o que contribui para que cada um de nós possamos construir o país que todos nós sonhamos”, emendou.

 

“Vamos despolitizar situações que não precisam da política ideológica. Precisamos política de fomento para que a gente continue crescendo e podendo contribuir para aquilo que o Brasil está vocacionado: ser o celeiro do mundo”, pediu o tucano sul-mato-grossense que acompanhou a solenidade realizada no Palácio do Planalto ao lado do governador daquele estado, Eduardo Riedel (PSDB).

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