Complexo Regulador tem como atribuição articular para os pacientes nas filas de espera para internação, cirurgias, consultas e entre outros. (Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde-DF)

GDF cria grupo de trabalho para otimizar listas de espera no atendimento de consultas no SUS

Objetivo é tornar mais ágil acesso de pacientes do a consultas, procedimentos, cirurgias eletivas, entre outros.

 

Por Humberto Azevedo

 

A Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal (SES-DF) criou nesta última terça-feira, 18 de março, um Grupo de Trabalho (GT) para analisar os processos de regulação no Distrito Federal. O intuito é elaborar um plano que otimize o fluxo de trabalho. São 120 dias para a conclusão do documento, podendo ser prorrogado por igual período. O relatório final deve conter o diagnóstico situacional e as propostas de aprimoramento.

 

O GT foi instituído por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Na prática, os integrantes vão diagnosticar os desafios de acesso aos serviços de saúde da rede pública do DF e, a partir disso, propor aprimoramentos de fluxos e processos regulatórios, articulando a execução das ações com outras unidades e órgãos. 

 

Também é atribuição do grupo realizar o levantamento de dados e informações sobre a regulação de acesso à saúde no DF, incluindo fluxos, processos, gargalos e desafios; identificando boas práticas e experiências bem-sucedidas em outros entes federativos.

 

Subsecretário de planejamento da SES-DF, Rodrigo Vidal afirma que a finalidade é reunir esforços de diferentes setores. O gestor ressalta que o processo de mudança na regulação envolve sistemas, protocolos de acesso, sistema de faturamento, reorganização de ambulatórios e de linha de cuidado.

 

“A regulação é muito ampla e permeia a atuação de várias unidades. Esse grupo visa dar voz ativa àquelas que buscam por soluções”, diz Vidal. 

 

Para o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Junior, “a proposta é modernizar a regulação e buscar uma melhor qualificação das listas de espera”.

 

“Estamos empenhados, por exemplo, na questão dos aguardos por cirurgias. Ao qualificá-los, vamos saber quais especialidades mais precisam de reforços. Queremos fortalecer e informatizar esses processos como um todo”, comenta Lacerda Junior. 

 

Com informações de assessoria.

  • Compartilhar:

PUBLICIDADE