Filho de Gilmar Mendes, Francisco lembra da iniciativa dele que insistiu em plantar uvas no cerrado, que hoje gera emprego e renda para agricultores brasilienses
Presente na cerimônia realizada pela CLDF que entregou o título de cidadão brasiliense a Gilmar Mendes, o governador alagoano Paulo Dantas destacou o compromisso do decano do STF com a democracia.
Por Humberto Azevedo
O filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Francisco Mendes, reitor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), lembrou nesta segunda-feira, 22 de dezembro, da iniciativa de seu pai que insistiu em plantar vários pés de parreira no cerrado da capital federal, e que hoje geram empregos e rendas para milhares de agricultores brasilienses.
A fala de Francisco aconteceu durante a sessão solene realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que entregou o título de cidadão honorário ao seu pai, ministro decano da Suprema Corte – Gilmar Mendes. Em seu pronunciamento, o filho de Gilmar Mendes contou várias lembranças e registros que fizeram de seu pai um dos símbolos “à defesa da Constituição, ao fortalecimento das instituições e a sua paixão e dedicação pela construção de um Brasil mais justo, igual e democrático”.
“Hoje, porém, gostaria de falar um pouco sobre sua vida privada, marcado pelo pioneirismo, que é a marca de Brasília, pelo empreendedorismo e pelo amor, e a ligação da sua vida privada com o Distrito Federal. Embora muitos não saibam, governador, e eu já tive a oportunidade de contar a história, foi por iniciativa do professor Gilmar, que foi plantado, em 1994, um dos primeiros parreirais de uva de mesa produtiva do nosso Cerrado. Num espaço perto de Planaltina, 1400 pés de uva niagra e 400 pés de isabel, enquanto todos diziam que Brasília não era uma terra produtiva”, contou o filho do ministro.
DEMOCRACIA
Presente na cerimônia realizada pela CLDF que entregou o título de cidadão brasiliense a Gilmar Mendes, o governador alagoano Paulo Dantas (MDB) destacou o compromisso do decano do STF com a democracia. “Homem público transparente, sério, comprometido com a democracia, com o pacto federativo, com as liberdades, com o direito de escolha, com o direito de ir e vir”.