O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, durante entrega do relatório de avaliação de prejuízos e de perdas causadas pelas inundações ocorridas no Rio Grande do Sul, entre abril e maio de 2024. (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)

ENTREVISTA DA SEMANA | WALDEZ GÓES

“Até o final do governo Lula, deste mandato, haverá muitas entregas relacionadas a eixos de integração sul-americana”, afirma ministro da Integração e Desenvolvimento Regional

 

Em entrevista exclusiva a reportagem do Grupo RDM, o ex-governador do Amapá comentou a atuação da sua pasta ministerial em projetos de integração, que envolvem vários modais de logística e transporte.

 

Por Humberto Azevedo

 

“Até o final do governo do presidente Lula, deste mandato, haverá muitas entregas relacionadas”, afirmou o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) – Waldez Góes – se referindo a todos os cinco “eixos de integração sul-americana” previstos no plano de “Rotas de Integração” da região sub-continental das Américas, coordenado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).

 

“A gente sabe o país que a gente recebeu, a organização que o presidente fez, a reestruturação, toda a política de reconstrução”

 

Ex-senador e ex-governador do Amapá, o político que construiu sua carreira política pelo PDT, chegou ao comando do MIDR em janeiro de 2023, após uma longa articulação nos bastidores, que envolveu sua nomeação apadrinhada pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil – AP), atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal e super favorito a retomar à presidência do Congresso Nacional a partir de 1º de fevereiro próximo.

 

“E isso tem sido, muitas das vezes, anulado, essas entregas, por fake news, por mentiras”

 

De acordo com Góes, a atuação da sua pasta ministerial nos projetos de integração, que envolvem vários modais de logística e transporte “é um compromisso do presidente Lula e uma visão estratégica” que existe “já há muitos anos”, dentro da perspectiva que o presidente da República “tem defendido” para “que o Brasil não olhe só para o continente europeu, os Estados Unidos, mas também possa ver, através do Pacífico uma rota mais rápida, mais barata em termos de logística e de integração sul-americana com a Ásia”.

 

“Então, fazer uma oxigenação, trazer um pensamento novo, [uma] cabeça nova, [uma] ideia nova, acho que faz parte também da estratégia”

 

“Então, a visão [do presidente Lula], ela não só está bem defendida, bem estruturada, mas as obras estão em curso. Nós vamos poder comemorar muitas conquistas em relação a isso, que é o que o presidente Lula tem chamado, no primeiro momento, de Sul-Global, , mas esse Sul-Global num contexto Pacífico de integração internacional. Então, isso vai valorizar muito toda essa relação do que nós chamamos do Amapá até o Rio Grande do Sul, de rotas de integração a partir desse corredor que nós temos, que é muito grande com relação aos países da América do Sul”, apontou o titular do MIDR.

 

“As entregas são cada vez mais crescentes, em todas as áreas, na economia, no social”

 

“Então, realmente, isso não é mais uma promessa. Todas as obras, são 127 ao todo, se eu não estou enganado, obras ligadas a essas cinco rotas de integração sul-americana, mais de 127 obras. Todas elas estão no novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], tem orçamento [garantido], muitas já sendo executadas, outras em processo de licitação, ligadas aos mais distintos ministérios. Tem obra nos [Ministérios dos] Transportes, tem obra [no Ministério] de Portos e Aeroportos, tem obra de ferrovia, tem obra de hidrovias, tem obra de energia, de sistema de comunicação. Então, são muitas obras envolvidas nessa integração sul-americana”, complementou.

 

“O país [ainda] está no mapa da fome, o Brasil está saindo do mapa da fome”

 

INÍCIO DAS ROTAS

 

Mapa do Brasil que aponta a localização das cinco Rotas de Integração que promete ampliar ainda mais, até 2026, o fluxo de transporte entre o Brasil com os países da América do Sul. (Foto: Infográfico / MPO)

 

De acordo com o MPO, ministério gerido pela ministra Simone Tebet – ex-senadora pelo MDB de Mato Grosso do Sul (MS) e candidata nas eleições presidenciais de 2022, derrotada no primeiro turno, o projeto das cinco rotas de integração e desenvolvimento do sub-continente da América do Sul surgiu como demanda do presidente Lula depois que o “Consenso de Brasília” ter reunido líderes políticos sul-americanos em 30 de maio  de 2023 e definido pela retomada da agenda da integração regional.

 

“A renda cresceu, o salário mínimo cresceu, a democracia tem sido defendida de forma intransigente”

 

Desta forma, o MPO desenhou as cinco rotas após consulta aos onze estados brasileiros que fazem fronteira com os países sul-americanos (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina). Conforme explica a assessoria do MPO, as rotas têm o “duplo papel de incentivar e reforçar o comércio do Brasil com os países da América do Sul e reduzir o tempo e o custo do transporte de mercadorias entre o Brasil e seus vizinhos e a Ásia”.

 

“Nós temos definido no novo PAC, no PPA, cinco eixos de integração sul-americana. E um desses eixos é a Transoceânica”

 

“Entre os mais de 9,7 mil projetos do Novo PAC, foram identificados 190 com potencial de contribuir com a integração regional. A seleção dos projetos não pretendeu ser definitiva. O MPO está em diálogo com os governos e a sociedade civil dos estados fronteiriços e com os países vizinhos para aprimorar as cinco rotas. (…) Durante séculos, o foco do Brasil no comércio eram os países da Europa e os Estados Unidos, o que privilegiou as rotas pelo Atlântico. Nas últimas décadas, ocorreu um deslocamento da produção rumo aos estados do Centro-Oeste e do Norte e um incremento muito forte do comércio com os países asiáticos”, comenta um trecho de um texto em que a assessoria do MPO detalha as ações.

 

FINANCIAMENTO

 

Waldez Góes durante entrega do relatório de avaliação de prejuízos e de perdas causadas pelas inundações ocorridas no Rio Grande do Sul, entre abril e maio de 2024, com análises quantitativas e qualitativas, detalhando os impactos por área e nos setores econômicos do estado. (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)

 

O MPO aponta que, além dos recursos orçamentários, as obras de integração no território brasileiro contam com um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de quase de R$ 18 bilhões. Ao mesmo tempo que instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) já disponibilizaram mais de R$ 40, bilhões.

 

“Nós temos ali a integração com as Guianas, temos a bioceânica de Capricórnio onde entra a Transoceânica. Isso está no PAC”

 

Em 2002, quando a agenda de integração sul-americana tinha acabado de ser inaugurada, o fluxo comercial entre o Brasil e os vizinhos sul-americanos era completamente assimétrico com a relação comercial com os países asiáticos. À época, o Brasil possuía uma exportação de quase R$ 52 bilhões tanto junto aos vizinhos da América do Sul, quanto ao mercado asiático. Desde então, as exportações tanto para a Ásia, quanto para o vizinho sul-americanos explodiram, chegando a quase R$ 897 bilhões, em 2023, junto à Ásia, e R$ 235,2 bilhões para os países da América do Sul.

 

Os mapas de Brasil, acima, demonstram a evolução dos principais destinos das exportações brasileiras, por estados, entre os anos 2000 até 2023. (Foto: Infográfico / MPO)

 

“Os dados sugerem que o Brasil pode aumentar o comércio com os países vizinhos e indicam a necessidade de novas rotas, mais curtas e logisticamente menos custosas, diante da força das exportações e importações com a Ásia”, traça o MPO no seu planejamento de instituir as novas “Rotas de Integração Sul-Americana”.

 

ÍNTEGRA DA ENTREVISTA

 

O ministro Waldez Góes em reunião em julho de 2024 na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado debatendo a reestruturação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)

 

Abaixo, segue a íntegra da entrevista concedida pelo ministro Waldez Góes à reportagem do Grupo RDM. Na entrevista, realizada no último dia 14 de janeiro, o titular do MIDR falou ainda da importância da mudança de gestão à frente da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, em que naquela data tomou posse o mais novo ministro do governo Lula III, o publicitário baiano Sidônio Palmeira.

 

Os mapas do Brasil, acima, apontam, em percentuais, os dois principais destinos das exportações brasileiras, por estados, até o ano de 2023. (Foto: Infográfico / MPO)

 

Tecendo elogios a conduta do antigo titular da Secom, o deputado federal Paulo Pimenta, Waldez Góes avalia que troca no comando da pasta responsável por fazer a comunicação do governo federal com a sociedade vive um momento delicado em que campanhas de desinformação, notícias falsas (fake news) e mentiras são uma realidade imposta neste segundo quarto de século 21.

 

Segundo o ministro, é preciso “fazer valer aquilo que é mais premente dentro do governo federal, que são as entregas. As entregas são cada vez mais crescentes, em todas as áreas, na economia, no social”. Boa leitura!

 

Grupo RDM: Ministro Valdez Góes, como que o senhor avalia essa mudança de comunicação? É necessária? Precisa?

Waldez Góes, durante audiência pública realizada na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, onde abordou os prejuízos das enchentes nas cidades mais afetadas do Rio Grande do Sul em outubro de 2024. (Foto: Vinicius Loures / Agência Câmara)

 

Waldez Góes: Primeiro, o presidente Lula tem o livre-arbítrio, como presidente da República, de, quando necessário, conforme suas avaliações, fazer uma oxigenação na sua equipe. Fui governador no meu estado várias vezes e sei bem a responsabilidade que a gente, quando governa, tem e também o livre-arbítrio de, assim, o fazer, independente das relações políticas, dos acordos, dos entendimentos, das composições, de fazê-lo. Então, ele está no exercício do seu direito. Segundo, fazer uma referência ao ministro Paulo Pimenta, com quem convivi esses dois anos e pude conviver muito proximamente porque, além do desenvolvimento regional que eu cuido e da infraestrutura hídrica, segurança hídrica e tantas outras responsabilidades, a Defesa Civil Nacional está sob minha responsabilidade. Eu pude, não só em relação ao Rio Grande do Sul, mas todo o país que tem convivido com o aumento dos eventos, das ocorrências [geradas a partir das mudanças climáticas], isso [foi] criando realmente desafios enormes, seja nas chuvas, estiagem, seja na seca, de resposta do governo federal. Mas, precisamente no Rio Grande do Sul, eu pude conviver com a dedicação, com o empenho, com o engajamento que o Pimenta tem. Eu o vi muitas das vezes, testemunhei o Pimenta tirando soneca em carros, dado o engajamento dele, dormir uma hora, duas horas da manhã, acordar quatro, cinco e [já] estar na rua. Então, o presidente teve, ao longo da história e teve agora como ministro das Comunicações Sociais, uma das pessoas mais leais, mais dedicada, mais combativa, do ponto de vista político. E quis o presidente fazer essa reformulação. E é simples entender, o país tem muitos indicadores positivos.

 

O mapa acima demonstra um resumo das principais integrações nos mais variados modais de logística e transporte que impactará a região do extremo Norte do país com a finalização até 2026 da Rota denominada de “Ilhas das Guianas”. (Foto: Infográfico / MPO)

 

A gente sabe o país que a gente recebeu, a organização que o presidente fez, a reestruturação, toda a política de reconstrução. E isso tem sido, muitas das vezes, anulado, essas entregas, por fake news, por mentiras. Então, fazer uma oxigenação, trazer um pensamento novo, [uma] cabeça nova, [uma] ideia nova, acho que faz parte também da estratégia. E eu tenho certeza que ao longo desse período de preparação, tanto o diálogo do Pimenta com [Sidônio] Palmeira e o presidente Lula coordenando isso, certamente nós teremos ganhos significativos, ideias sendo implementadas, diferente daquelas que a gente já havia testado. E, com isso, fazer valer aquilo que é mais premente dentro do governo federal, que são as entregas. As entregas são cada vez mais crescentes, em todas as áreas, na economia, no social. O país [ainda] está no mapa da fome, o Brasil está saindo do mapa da fome. A renda cresceu, o salário mínimo cresceu, a democracia tem sido defendida de forma intransigente. Então, os ganhos são enormes. E, às vezes, essa percepção não chega em toda a sociedade. Então, acho que vem aí um novo momento, um momento que oxigena e, ao mesmo tempo, ganha novos ares para fazer valer aquilo que a verdade deve cumprir enquanto papel na democracia. Não permitir espaço para a mentira e para a fake news.

 

Grupo RDM: Agora, o senhor, como ministro do governo federal, também cuida da questão da infraestrutura ferroviária, que hoje está sobre a Valec, que é a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste).

Waldez Góes: A Transnordestina.

 

Grupo RDM: Tem a Transnordestina, mas também tem a Transoceânica também, a Fiol.

O mapa acima demonstra um resumo das principais integrações nos mais variados modais de logística e transporte que impactará a região Norte do país com a finalização até 2026 da Rota denominada de “Amazônica”. (Foto: Infográfico / MPO)

 

Waldez Góes: Na verdade, o que é que eu cuido nesses projetos? Eu cuido dos fundos, das modelagens das PPPs [Parcerias-Públicos-Privadas] ou das concessões ou do financiamento. Porque a secretaria de Fundos de Desenvolvimento, Fundos Constitucionais, Fundo de Desenvolvimento Regional, como é o caso do FDIRS [Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável], que está sob minha responsabilidade. Mas o contrato é feito pelo Ministério dos Transportes. Então, aí, na verdade, é uma transversalidade. Eu viabilizei todo esse trabalho de retomada dos fundos para a construção da Transnordestina, mas o contrato e o ministro que coordena a construção é um contrato com o Ministério dos Transportes.

 

Grupo RDM: Mas e a ferrovia Transoceânica, que é um sonho de integração entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, que vai criar um corredor no interior do Brasil e que vai facilitar a troca comercial do país com o mercado asiático e vice-versa.

O mapa acima demonstra um resumo das principais integrações nos mais variados modais de logística e transporte que impactará as regiões Norte e Centro-Oeste do país com a finalização até 2026 da Rota denominada de “Quadrante Rondon”. (Foto: Infográfico / MPO)

 

Waldez Góes: Aí a coordenação já é multiministerial. Nós temos definido no novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], no PPA [Plano Plurianual], cinco eixos de integração sul-americana. E um desses eixos é a Transoceânica. Então, nós temos ali a integração com as Guianas, temos o [projeto do quadrante] Rondon, a bioceânica de Capricórnio onde entra a Transoceânica. Então, isso está no PAC. Provavelmente, até o final do governo do presidente Lula, deste mandato, haverá muitas entregas relacionadas a esses eixos de integração sul-americana. Isto é um compromisso do presidente Lula e uma visão estratégica já há muitos anos, que ele tem defendido e que o Brasil não só olhe para o continente europeu, os Estados Unidos, mas também possa haver através do Pacífico uma rota mais rápida, mais barata em termos de logística e de integração sul-americana com a Ásia.

 

O mapa acima demonstra um resumo das principais integrações nos mais variados modais de logística e transporte que impactará as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país com a finalização até 2026 da Rota denominada de “Bioceânica de Capricórnio”. (Foto: Infográfico / MPO)

 

Então, a visão, ela não só está bem defendida, bem estruturada, mas as obras estão em curso. Nós vamos poder comemorar muitas conquistas em relação a isso, que é o que o presidente Lula tem chamado, no primeiro momento, de Sul-Global, mas esse Sul-Global num contexto Pacífico de integração internacional. Então, isso vai valorizar muito toda essa relação do que nós chamamos do Amapá até o Rio Grande do Sul, de rotas de integração a partir desse corredor que nós temos, que é muito grande com relação aos países da América do Sul. Então, realmente, isso não é mais uma promessa. Todas as obras, são 127 ao todo, se eu não estou enganado, obras ligadas a essas cinco rotas de integração sul-americana, mais de 127 obras. Todas elas estão no novo PAC, tem orçamento [garantido], muitas já sendo executadas, outras em processo de licitação, ligadas aos mais distintos ministérios. Tem obra nos Transportes, tem obra de Portos e Aeroportos, tem obra de ferrovia, tem obra de hidrovias, tem obra de energia, de sistema de comunicação. Então, são muitas obras envolvidas nessa integração sul-americana.

 

Grupo RDM: Para encaminhar para o final, como o senhor vê essa questão como titular da parte do desenvolvimento regional, essa questão do que está acontecendo no mundo, da geopolítica? Trump, BRICS, União Europeia, etc …

O mapa acima demonstra um resumo das principais integrações nos mais variados modais de logística e transporte que impactará a região Sul do país com a finalização até 2026 da Rota denominada de “Bioceânica do Sul”. (Foto: Infográfico / MPO)

 

Waldez Góes: Para você ver, a gente viver num mundo globalizado, tem que estar muito atento e entender, não só quem governa, mas quem empreende, quem gera emprego, renda, quem faz comunicação e a sociedade, que não basta só as medidas adotadas por um governo, por um país. Isso tem correlação direta, interna e externa. Então, aqui o Brasil, que tem crescido muito em todos os eixos de políticas públicas, precisa manter o foco de muita atenção no que acontece na Europa, Alemanha e também nos Estados Unidos com a posse do Trump. O Trump vem com uma política muito protecionista e ao mesmo tempo, em termos americanos, tentando se impor cada vez mais em termos de país para o mundo. Então, isso cria traumas, certo? Isso impõe comportamentos e reações que vão acontecer dentro da economia como da política. E também a Europa não é diferente. Essas questões todas que a Europa tem passado. Então, é bom que a gente fica atento aqui, porque se não bastasse toda a assertiva do Brasil em termos de políticas públicas, a gente tem que entender que essas políticas públicas, elas são impactadas uma hora ou outra, podem mudar seu curso em termos de resultado para a sociedade, dado esse efeito que a situação mundial, da geopolítica, da geoeconomia, causa também na política nacional e na economia nacional.

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