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Representante de um dos maiores bancos dos EUA, o CitiGroup, se encontra com o vice-premiê chinês para estreitar os laços e fazer com que o conglomerado estadunidense passe a explorar o mercado financeiro chinês. (Foto: Wang Ye / Xinhua)

Em meio a tensões de nova “guerra comercial” entre China e EUA, vice-premiê chinês recebe “ceo” do Citigroup

Diretora de um dos maiores bancos dos Estados Unidos afirmou que sua instituição financeira está disposta a explorar mais o mercado chinês e contribuir assim para a promoção da cooperação econômica e comercial.

 

Por Humberto Azevedo

 

Em meio a tensões de uma nova “guerra comercial” entre a China e os Estados Unidos da América (EUA) aceleradas após a vitória eleitoral do ex-presidente estadunidense Donald Trump para retornar a Casa Branca a partir de 20 de janeiro de 2025, o vice-premiê chinês He Lifeng recebeu nesta última quinta-feira, 21 de novembro, a visita em seu gabinete da “ceo” do Citigroup – Jane Fraser – uma das maiores instituições financeiras do mundo e dos EUA.

 

A visita de Fraser ocorre alguns dias após o eleito Trump reafirmar que sua futura gestão à frente do governo norte-americano adotará taxas contra produtos chineses, com objetivo de proteger os produtos “made in USA” da concorrência das empresas da nação asiática. O encontro entre Lifeng e Jane Fraser aconteceu em Pequim. Na reunião, o vice-premiê chinês que também integra o comitê central do Partido Comunista da China (PCC), disse que a China está aprofundando a reforma do seu sistema financeiro para continuar a expandir a abertura bidirecional de alto nível de seu setor financeiro.

 

“A China dá as boas-vindas a mais instituições financeiras estrangeiras e capital de longo prazo, incluindo o Citigroup, para investirem e fazerem negócios na China, e para compartilharem oportunidades e participarem do desenvolvimento do mercado financeiro do país”, disse He Lifeng.

 

Fraser disse que o Citigroup está otimista sobre as perspectivas da economia e do mercado financeiro da China, e que a sua instituição – uma das maiores do mundo e dos EUA – está disposta a explorar mais o mercado chinês, com objetivo de contribuir para a promoção da cooperação econômica e comercial EUA-China a fim de manter o desenvolvimento saudável da economia global.

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