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Hugo Motta é recebido pela bancada ruralista, onde recebeu apoio para ser o próximo presidente da Câmara. (Foto: Divulgação / Agência FPA)

Em encontro na FPA, Hugo Motta promete defender prerrogativas parlamentares

Candidato de consenso de todas as correntes políticas e ideológicas, o parlamentar paraibano afirmou que vê a realização da COP-30 em Belém (PA) como uma “oportunidade para demonstrarmos que nós temos um código florestal que praticamente quase nenhum outro país tem”.

 

Por Humberto Azevedo

 

Em encontro na tarde desta terça-feira, 3 de dezembro, com os deputados que fazem parte da Frente Parlamentar de apoio à Agropecuária (FPA), o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), prometeu defender as prerrogativas parlamentares. “Nós queremos o cumprimento da Constituição e que o Poder Legislativo possa ser respeitado pelo tamanho e pela importância que tem”.

 

“Com relação à pauta que foi colocada aqui pelo deputado Alceu, acerca das prerrogativas, acerca daquilo que o Congresso nada mais quer do que a afirmação daquilo que nos é garantido pela nossa Constituição. Nós não negociamos esses termos, por quê? Porque isso para nós tem um valor que não é meramente uma plataforma de campanha deste ou daquele candidato, mas é um cumprimento da nossa Constituição, a garantia das prerrogativas parlamentares daquilo que é de direito aos deputados e deputadas, aos senadores e senadores”, complementou.

 

Candidato de consenso de quase todas as correntes políticas e ideológicas – com exceção do Novo – à ultradireita – e ao PSOL – de esquerda, o parlamentar paraibano afirmou que vê a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30) que acontecerá em Belém (PA) como uma “oportunidade para demonstrarmos que nós temos um código florestal que praticamente quase nenhum outro país tem”.

 

“Eu entendo que a realização da COP no Brasil vai ser uma oportunidade para mostrar que o Brasil preserva as suas florestas, mostrar que o Brasil se preocupa sim com a sustentabilidade e acabarmos de uma vez por todas com a criminalização do agronegócio que é tão importante para a nossa economia. Eu vejo que a COP terá sim pressão, mas será uma oportunidade que nós teremos de poder demonstrar que nós temos capacidade de produzir, que nós alimentamos uma grande parcela do mundo, que o Brasil hoje depende diretamente da força do nosso agro e que aqui nós temos também a nossa preocupação ambiental”, frisou.

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