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Acúmulo de água limpa e parada é principal foco de mosquito que transmite arboviroses Foto: Fabiane de Paula

Casos de dengue no Ceará crescem em abril e Estado já acumula 2,4 mil confirmações da doença

Média de 1.500 casos “prováveis” são registrados pela Secretaria da Saúde toda semana

Por Diário do Nordeste

Doença que circula no Ceará há quase 40 anos, a dengue tem registrado aumento de casos no Estado. Em abril, só até o dia 20, mais de mil novas infecções foram confirmadas, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

No total, pelo menos 2,4 mil cearenses já contraíram a arbovirose em 2024. As informações constam nas Planilhas de Notificação Semanal (PNS) publicadas pela Pasta. A atualização dos casos na semana entre 21 e 27 de abril ainda não foi disponibilizada.

 

O Ceará registrou, ainda, mais de 1.500 casos “prováveis” de dengue por semana em abril – no mês anterior, para se ter ideia, a média era de 683 casos semanais.

 

Ana Cabral, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, explica que os “casos prováveis” são a soma das pessoas que testaram positivo ou tiveram diagnóstico clínico da doença mais os casos que estão em investigação.

A gestora confirma que o aumento das infecções pela arbovirose no Estado tem sido identificado desde fevereiro, mas diz que “ainda estamos dentro de um cenário esperado para o período”.

“A dengue é endêmica, todo ano teremos casos. Quando ultrapassa o esperado é que entramos em alerta. Apenas alguns estão com incidência alta, principalmente na região do Cariri e Sul. Mas nossa circulação viral ainda é considerada baixa”, frisa Ana Cabral.

Fonte: Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa)
(*) Dados de casos confirmados até 20/04/2024. Dados de casos prováveis até 27/04/2024.

A dengue é uma doença de notificação compulsória, ou seja, quando identificado um caso, a unidade de saúde precisa informá-lo. Ana explica que o monitoramento no Ceará é necessário durante todo o ano, para observar o comportamento da doença nas regiões.

“Quando é visualizada incidência maior em algum município, emitimos uma carta-alerta indicando que ele precisa adotar medidas de controle mais efetivas”, complementa a gestora.

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