sexta-feira, outubro 18, 2024

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Brasil gera 232 mil vagas formais em agosto; Em 2024, foram gerados 1,7 milhão de novos empregos

O saldo do mês foi positivo nas 27 Unidades Federativas. Já o total de pessoas trabalhando com carteira assinada no país chega a 47,2 milhões, o maior já registrado na série histórica. Desde janeiro de 2023, já foram criados 3,18 milhões de empregos com carteira.

 

Por Humberto Azevedo

 

O Brasil registrou em agosto de 2024 um saldo de 232 mil e 513 vagas com carteira assinada. O número representa 22% a mais de empregos formais em comparação a julho, quando o saldo foi de 190 mil. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas avaliadas e nas 27 Unidades Federativas. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 27 de setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), dentro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

 

No acumulado do ano, entre janeiro a agosto, foram criados um milhão e 720 mil novos empregos formais. Desde o início da terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciada em janeiro de 2023, o saldo supera 3,18 milhões de empregos com carteira assinada.

 

O estoque, ou seja, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47,2 milhões, o maior já registrado na série histórica. Isso representa variação positiva de 0,49% em relação a julho, quando, pela primeira vez, o estoque superou a marca de 47 milhões de pessoas.

 

O destaque do mês de agosto foi o setor de serviços, responsável pela geração de 118 mil e 364 postos de trabalho no mês de agosto. O setor industrial gerou 51 mil e 634 novos postos de trabalho, principalmente na indústria de transformação, onde foram criado 50 mil e 915 postos de trabalho.

 

O setor do comércio apareceu logo em seguida com 47 mil e 761 novos postos de trabalho criados. A construção civil gerou 13 mil e 372 novos postos e a agropecuária apresentou uma geração de um mil e 401 novos postos de trabalho.

 

ESTADOS E REGIÕES

Principais dados do Caged por estados e regiões. (Foto: Infográfico / MTE)

Os estados que registraram maiores saldos positivos foram São Paulo, com geração de 60 mil e 770 postos, o que representou uma alta de 0,42%; Rio de Janeiro, que gerou 18 mil e 600 novos postos de trabalho, o significou uma elevação de 0,48%; e Pernambuco com 18 mil e 112 novos postos gerados no mês de agosto, o que representou uma alta de 1,22%.

 

A região Sudeste foi a maior geradora de emprego em agosto, com 96 mil e 241 vagas. Em seguida aparecem o Nordeste com 72 mil e 372 novas vagas de empregos gerados, o Sul com 30 mil e 857 novos postos de trabalho, o Norte com 14 mil e 886 novas vagas de emprego e, por último, ficou a região Centro-Oeste que apresentou novos 14 mil e 539 postos de trabalho.

 

ACUMULADO DE 2024

 

Evolução dos empregos com carteira assinada mês a mês em 2024. (Foto: Infográfico / MTE)

Nos meses de janeiro a agosto, o emprego também ficou positivo nos cinco grandes agrupamentos econômicos e em todos os estados. O setor de serviços continua com a maior geração de empregos no ano, um saldo de 916 mil e 369 novos postos de trabalho, seguido da indústria, que continua gerando empregos e criou no ano, até agora, 343 mil e 924 novos empregos. A construção civil gerou 213 mil e 643 novos postos de trabalho. O comércio criou 169 mil e 868 novos postos de trabalho e a agropecuária criou 82 mil e 732 novos empregos formais no ano.

 

Entre os estados, ao longo do ano de 2024, São Paulo teve maior saldo positivo, com criação de 502 mil e 200 novos postos, seguido de Minas Gerais com 188 mil e 300 novos empregos, Paraná com 137 mil e 600 e Rio de Janeiro com 119 mil e 800 postos formais. O Rio Grande do Sul, com a recuperação após o desastre das enchentes, figura em 8º lugar entre os estados, com 55 mil e 800 novos empregos gerados no ano.

 

Entre as regiões, em 2024, o Sudeste gerou 841 mil e 907 novos empregos; o Sul 309 mil e 140 novos postos de trabalho; no Nordeste foram geradas 257 mil e .925 novas frentes laborais; No Centro-Oeste 187 mil e 471 novas ocupações; e no Norte 104 mil e 773 novos vínculos trabalhistas com carteira assinada.

 

A faixa etária entre 18 a 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano, representando 126 mil e 914 novos postos. Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações: 154 mil e 057 empregos formais.

 

Com informações de assessoria.

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