Ações da Petrobras chegam a despencar mais de 9% após demissão de Prates; dólar oscila
Na terça-feira, a moeda norte-americana teve uma queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou em alta de 0,28%, aos 128.516 pontos
Segundo a B3, a negociação dos papéis chegou a ficar suspensa após a divulgação de um comunicado ao mercado feito pela empresa. No documento, a estatal afirma que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. (veja mais abaixo)
Pesa nos negócios o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da Petrobras, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem.
Já o dólar oscila entre altas e baixas, com investidores repercutindo novos dados de inflação nos Estados Unidos e em meio às incertezas que ainda existem sobre o futuro dos juros no país.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na véspera, também continua no radar.
Dólar
Às 13h24, o dólar subia 0,04%, cotado a R$ 5,1322. Veja mais cotações.
Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303.
Com o resultado, acumulou:
- recuo de 0,52% na semana;
- perdas de 1,20% no mês;
- ganho de 5,72% no ano.
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,58%, aos 127.776 pontos.
As ações ordinárias da Petrobras, que são as que dão direito a voto nas decisões da companhia, despencavam 7,08%. Já as ações preferenciais, que dão preferência no recebimento de dividendos, caíam 6,04%.
Na terça-feira, o índice teve uma alta de 0,28%, aos 128.516 pontos.
Com o resultado, acumulou:
- ganhos de 0,72% na semana;
- avanço de 2,06% no mês;
- perdas de 4,23% no ano.
Petrobras
O grande destaque deste pregão fica com a Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência na noite desta terça-feira.
Segundo fontes confirmaram ao blog da Natuza Nery, o presidente Lula decidiu pela demissão de Prates já há algum tempo, após uma sequência de desentendimentos com o governo, principalmente por conta da polêmica da distribuição de dividendos extras pela petroleira. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia muito tempo.