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Antes de entrar no Palácio do Planalto, Macron passou pela Praça dos Três Poderes, depredadas durante os atos antidemocráticos de 2023 Vinícius Schmidt/Metrópoles

“A praça dos Três Poderes foi destruída e bastante maltratada pelos inimigos da democracia”, diz presidente da França

Metrópoles

Em Brasília, o presidente da França, Emmanuel Macron, elogiou as atitudes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para “restaurar” a democracia brasileira. O chefe francês ainda citou os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
“A praça dos Três Poderes foi destruída e bastante maltratada pelos inimigos da democracia”, falou. Mais cedo, Macron chegou a passar pelo local antes de entrar no Palácio do Planalto.

“Ninguém está a salvo de forças muito extremas que vem estremer a democracia e o Brasil resistiu a isso. Nós discutidos longamente sobre isso e quero conseguir avançar sobre isso a nível internacional. Quero agradecer pelo espírito de resistência e a força para restaurar a democracia. A França ama o Brasil e acredita no Brasil. Vamos celebrar dois séculos das nossas relações diplomáticas”, disse o francês.
Os presidentes passaram mais de uma hora em uma reunião bilateral. Este é o último dia de Macron no Brasil e ele cumprirá ainda agendas no Itamaraty e no Congresso, com Rodrigo Pacheco (PSD).

Ao chegar no Palácio do Planalto, o chefe francês foi recepcionado com honrarias por Lula, a primeira-dama Janja Lula da Silva, o ministro Mauro Vieira e o assessor especial Celso Amorim.
Uma comitiva de ministros também aguardava para cumprimentar Macron e recebê-lo em Brasília.
O presidente da França pousou no Brasil na terça-feira (26/3), em Belém (PA), onde encontrou Lula e fizeram o “eixo amazônico” da viagem, com destaques para as pautas ambientais e visita à cidade sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

Em seguida, na quarta-feira (27/3), os chefes de Estado passaram por Itaguaí (RJ) para a inauguração do submarino Tonelero. Janja é a madrinha da embarcação, fruto de uma parceria entre Brasil e França.
Na tarde de quarta, os presidentes se separaram, com Lula retornando a Brasília e Macron seguindo viagem para São Paulo. Eles se reencontraram na manhã desta quinta.

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