Presidente FAEPI, Júlio César afirma que o novo plano safra para os grandes e médios produtores rurais é um “anúncio muito importante que dá confiança, segurança, financiamento e outras ações”
Integrante da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, o pessedista piauiense destacou também que a nova iniciativa do governo federal é fundamental “para garantir a permanência daqueles que produzem, que industrializam, que vendem no Brasil e que exportam”.
Por Humberto Azevedo
O presidente da Federação da Agricultura do estado do Piauí (FAEPI), deputado federal Júlio César (PSD-PI), afirmou com exclusividade ao portal RDMNews, que o novo plano safra destinado aos grandes e médios produtores e proprietários rurais anunciado pelo governo federal nesta última quarta-feira, 3 de julho, é um “anúncio muito importante que dá confiança, segurança, financiamento e outras ações para garantir a permanência daqueles que produzem, que industrializam, que vendem no Brasil e que exportam”.
Integrante da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, o pessedista piauiense ressaltou ainda a pujança do agronegócio do seu estado, que, segundo ele, em no máximo nos próximos cinco anos o seu estado natal, o Piauí, “vai dobrar a produção atual de grãos” passando hoje de “12º ou 13º” no ranking dos maiores estados produtores para o sexto maior.
Na oportunidade, Júlio César fez questão de frisar que o crescimento e o desenvolvimento do agronegócio no estado vem acontecendo muito fortemente graças ao apoio que os últimos governos estaduais deram ao setor.
“Então, eu como presidente da Federação da Agricultura do meu estado, o estado do Piauí, o estado que tem crescido muito na produção agrícola, embora esteja em 12º, 13º, da classificação em torno da produção, mas nós crescemos acima da média nacional. E aquele potencial que nós temos, grande potencial que nós temos, com a segurança jurídica que o governo do estado está oferecendo, eu não tenho dúvidas que daqui a quatro, ou cinco anos, o Piauí vai dobrar a produção atual de grãos e que o maior saldo da balança comercial hoje é do agronegócio e vai continuar sendo”, falou.
“Foi um anúncio muito importante que dá confiança, que dá segurança, dá financiamento e também dá outras ações que o governo está fazendo para garantir a permanência daqueles que produzem, que industrializam, que vendem no Brasil e que exportam. A balança comercial brasileira, o maior saldo por atividade, é do nosso setor. É do agronegócio e o agronegócio a cada dia cresce. E além de ser o maior saldo da balança comercial, nós que moramos no país de 215 milhões de habitantes, já alimentamos quase um bilhão no mundo todo com a produção de grãos aqui no Brasil”, complementou.
ARTICULAÇÃO
Questionado pela reportagem como ele via a ausência do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o baiano João Martins da Silva Jr., no lançamento pela segunda vez dos planos safras ofertados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o parlamentar e integrante do sistema CNA – sem querer ser polêmico, afirmou é preciso “ter muita articulação do governo com estas entidades e estas entidades com o governo”.
Há algumas semanas, Martins declarou em tom de guerra que não iria se dispor a conversar com o presidente Lula. Na oportunidade, o dirigente da CNA qualificou a terceira gestão do presidente Lula de “desgoverno”, o que obrigou a presidenta nacional do PT – a deputada federal Gleisi Hoffman (PR) de rebater os ataques pelas redes digitais. A cúpula da “bancada ruralista” formada por deputados e senadores que integram a Frente Parlamentar de apoio à Agropecuária (FPA) – ao qual Júlio César também faz parte, também não compareceu na solenidade realizada no Palácio do Planalto.
“Eu não sei como é que está acontecendo este relacionamento, mas esta parceria entre o setor produtivo, através das representatividades das associações, das federações, com o governo é muito importante. Com o sistema financeiro é muito importante, como é importante também as autoridades do governo envolvido prioritariamente com o agronegócio também tenha um grande relacionamento com estas entidades”, comentou o deputado e dirigente dos produtores rurais piauienses.