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O ministro Fávaro , em reunião no final de 2023, com o setor cafeicultor, que tem como um dos expoentes o presidente do CNC, o ex-deputado federal e ex-secretário de Agricultura de Minas Gerais na gestão do ex-governador Aécio Neves (2006-2014), Silas Brasileiro. (Foto: Ascom / CNC)

“É extraordinário, acho que é um gol de placa”, afirma presidente do CNC sobre os mais de R$ 400 bilhões destinados pelo governo federal para financiar a safra 2024/2025

Ex-deputado federal por vários mandatos pelo MDB das Minas Gerais, o dirigente do Conselho Nacional do Café – Silas Brasileiro, afirmou ainda que o anúncio do novo plano safra destinado para os grandes e médios produtores e proprietários rurais “é um grande momento o que está acontecendo para a produção do Brasil como um todo e também, de uma maneira muito especial, para a cafeicultura brasileira”.

 

Por Humberto Azevedo

 

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), o ex-deputado federal por vários mandatos pelo MDB mineiro, Silas Brasileiro, afirmou como “extraordinário” e “um gol de placa” os mais de R$ 400 bilhões destinados pelo governo federal para financiar a safra 2024/2025 da agricultura empresarial e que contempla os grandes e médios produtores e proprietários rurais do país.

 

O principal dirigente do setor cafeicultor brasileiro classificou, ainda, o novo plano safra anunciado nesta última quarta-feira, 3 de julho, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro – senador licenciado pelo PSD mato-grossense, como “um grande momento o que está acontecendo para a produção do Brasil como um todo e também, de uma maneira muito especial, para a cafeicultura brasileira”. Ele destacou as portarias publicadas pelo governo federal também nesta última quarta e que contemplam as demandas do setor.

 

“Muito positivo. Havia uma grande apreensão em função desta crise mundial, guerras que estão acontecendo, poder aquisitivo europeu e americano [que] tem diminuído, campanha política realmente muito acentuada tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa, principalmente, na França, agora. Então, todos nós vimos com muita apreensão a questão do mercado. Uma coisa é internamente financiar a produção e outra coisa é como colocar isso no mercado lá fora. Então, [foi] um diferencial muito grande. E eu senti que o governo teve uma sensibilidade muito grande, além de preservar o recorde no orçamento do ano passado e ainda aumentou [em] 10% esse ano”, comentou o dirigente do CNC.

 

“Então, [o novo plano safra] está dentro daquilo que estava esperado e para a produção se organizar, precisa de recursos. E os recursos estão sendo disponibilizados neste novo plano safra. Então é extraordinário, acho que é um gol de placa que está marcando o nosso Ministério da Agricultura e nós como cafeicultores, estamos muito animados. O mercado em ascensão, preços realmente muito bons, recursos para a gente disponibilizar”, complementou o ex-parlamentar.

 

“Então, tudo isso, faz com que você não só vai cultivar, mas você vai ter também recursos para colocar no mercado num momento oportuno de uma rentabilidade para os produtores. E as cooperativas do Brasil, que são todas associadas, elas fazem um diferencial porque a OCB [Organização das Cooperativas Brasileiras], que é a organização maior, faz com que todos possam ser abrigados e, consequentemente, receber esses benefícios, ou esses orçamentos, que contemplam aquilo que nós precisamos em recursos para plantio, para custeio, e para manter efetivamente o momento da comercialização”, finalizou.

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