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Alckmin durante encontro do “Conselhão” em que foi sancionado o Mover e anunciado mais iniciativas que prometem acelerar o ritmo do crescimento no setor industrial. (Foto: Cadu Gomes / Secom-VPR)

Alckmin comemora que índice de ociosidade na indústria é a menor nos últimos dez anos

O vice-presidente da República e ministro responsável pelo Desenvolvimento, Indústria, Comércio exterior e Serviços (MDIC) acredita que isso representará em “aumento de confiança” e de investimento no setor industrial.

 

Por Humberto Azevedo

 

O vice-presidente da República e ministro responsável pelo Desenvolvimento, Indústria, Comércio exterior e Serviços (MDIC) do governo Lula III, Geraldo Alckmin (PSB), comemorou nesta quinta-feira, 27 de junho, a queda nos índices de ociosidade apurados junto à indústria brasileira. Segundo ele, os indicadores divulgado esta semana é a menor nos últimos dez anos.

 

Na declaração feita após a terceira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) ocorrida no Palácio do Planalto, Alckmin acredita que isso representará em “aumento de confiança” e de investimento no setor industrial. Para o vice-presidente, isso é reflexo da sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 27 de junho, do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

 

“Trazer primeiro uma palavra ao Mover. Nós tivemos o indicador esta semana, da menor ociosidade da indústria nos últimos dez anos. A capacidade das indústrias chegou a operação de 82,5% a produção industrial. Então a ociosidade caiu para 17,5%. De outro lado, nós temos o aumento da confiança. Então, se reduz a ociosidade do parque industrial e aumenta a confiança, vai ter investimento. Nós precisamos é estimular ainda mais este investimento. Então, o Mover traz um crédito financeiro de R$ 3,5 bilhões por ano. São R$ 19,5 bilhões em 5 anos para a descarbonização, ajudar na questão do clima, melhorar a eficiência da questão energética e, do outro lado, inovação [para] melhorar a qualidade dos produtos e melhorar a produtividade e a competitividade”, falou o ministro responsável pelo MDIC em coletiva à imprensa.

 

“Isso mobilizou R$ 130 bilhões em investimento confirmados pela indústria automotiva. E deve levar mais 5% ou 6% de investimento na indústria de auto-peças. Junto com isso a depreciação acelerada também estimulando investimento. Então, invés de trocar uma máquina que ia depreciar em 15 anos, vamos depreciar em dois anos. Então uma depreciação super acelerada estimulando trocas de máquinas, melhorando produtividade, eficiência energética, digitalização. E a outra, a LCD [Letra de Crédito de Desenvolvimento], aprovada ontem no Senado. Então, nós tínhamos LCA para a agricultura, LCI para o setor imobiliário e vamos ter o LCD para a indústria. Crédito mais barato, é mercado, mais toda a redução de imposto de renda de pessoa jurídica e pessoa física virá para o tomador de empréstimo. Então vai se poder ter empréstimo de 1%, 1,5% mais barato. Além da reforma tributária”, complementou.

 

SEM AUMENTO DE IMPOSTO

 

Alckmin pediu ainda para destacar uma informação, que segundo ele, vem sendo equivocadamente difundida por alguns meios de comunicação. De acordo com o vice-presidente está errada a informação de que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) verde acarretará em aumento de imposto para veículos elétricos. “Não existe isso!”, chamou a atenção.

 

“E esclarecer uma questão, eu vi que o IPI verde aumentaria o tributo sobre o carro elétrico. Não existe isso! É até o contrário. Os veículos elétricos poderão ter uma redução do IPI. Então não há essa história em que eu li no jornal de que veículo elétrico pode ter a carga tributária aumentada. Não, não, não existe isso”, complementou.

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