Mais de 135 mil famílias do RS receberão Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5,1 mil por família atingida pelas enchentes
De acordo com a secretária extraordinária para a reconstrução do RS, os trabalhadores receberão também um apoio financeiro emergencial no valor de um salário mínimo.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou através da Secretaria Extraordinária para a Reconstrução do Rio Grande do Sul (RS), vinculada à Presidência da República, nos últimos dias duas medidas que trarão mais suporte financeiro às vítimas da tragédia ambiental e climática que atingiu mais de 90% dos municípios do sul-rio-grandense.
A primeira delas é a ampliação do Auxílio Reconstrução, que beneficiará mais 135 mil famílias, formando um total de 375 mil famílias contempladas. Publicada na última quarta-feira, 19 de junho, a Medida Provisória abriu um crédito extraordinário de R$ 689,7 milhões para ações do Ministério da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional. Os recursos serão distribuídos numa única parcela de R$ 5,1 mil à população, que pode utilizá-la como preferir. O total investido pelo governo federal no estado já ultrapassa R$ 1,9 bilhão.
“As famílias podem comprar cama, geladeira, fogão ou o que acharem mais importante, o critério é delas. Os municípios podem e devem alimentar o sistema o tempo todo. Nosso objetivo é agilizar o processo de liberação do recurso”, comentou e explicou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ex-governador do Amapá e filiado ao PDT, mas com assento na Esplanada dos Ministérios com apoio de parte da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
APOIO AOS RABALHADORES
Na quinta-feira, 20 de junho,, foi promulgada a Portaria 991 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que estabelece o pagamento de apoio financeiro às empresas e trabalhadores dos municípios que declararam estado de calamidade pública.
Os assalariados receberão duas parcelas de um salário mínimo cada (R$ 1.412,00), nos dias 8 de julho e 5 de agosto. Para que tenham direito, as empresas onde trabalham precisam aderir ao programa do governo, entre os dias 20 e 26 de junho, além de se comprometerem a manter os funcionários empregados por 4 meses depois da primeira cota paga.
ESFORÇO GOVERNAMENTAL
Esse conjunto de medidas evidencia o esforço contínuo do governo em promover a recuperação das regiões atingidas, dando suporte às famílias e aos trabalhadores.
O objetivo não é apenas restaurar a infraestrutura, mas revitalizar a economia local e garantir que os cidadãos tenham condições dignas de retomar suas vidas, construindo um futuro mais resiliente e sustentável para todos os afetados.