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Deoclides Macedo, prefeito de um dos municípios estratégicos do Matopiba, foi deputado federal pelo PDT nas legislaturas entre 2011 e 2018. Nesta semana, ele veio a Brasília participar da 25ª "Marcha dos Prefeitos" promovido pela Confederação Nacional dos Municípios. (Foto: Divulgação)

“É preciso interação entre produção e preservação ambiental”, afirma prefeito de uma das cidades que mais se destaca do Matopiba

Filiado ao PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin, Deoclides Macedo falou também que é preciso “fazer com que as arrecadações possam efetivamente suprir as necessidades das políticas públicas e que possam fazer com que o cidadão que paga impostos possa perceber que o Estado verdadeiramente está devolvendo aquilo que ele arrecada em benefícios dos mais diferentes segmentos que a população precisa”.

 

Por Humberto Azevedo

 

(Brasília-DF, 21/05/2024) O prefeito de Porto Franco (MA), Deoclides Macedo (PSB), um dos municípios mais prósperos e estratégicos dentro da nova fronteira agrícola denominada de Matopiba (área que abrange territórios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) afirmou nesta terça-feira, 21 de maio, que “é preciso [cada vez mais uma maior] interação e uma discussão permanente entre a produção e a preservação ambiental”.

 

Segundo ele, Porto Franco é um dos municípios que integram o Matopiba e se localiza de maneira “bem estratégica”. Para manter os ecossistemas que interagem com a região preservados, floresta amazônica, caatinga e cerrado, Macedo sustenta a necessidade de “conciliar o desenvolvimento econômico e social com o meio ambiente”.

 

“[É preciso] fazer com que essas políticas públicas de desenvolvimento, de infraestrutura, de atração de investimentos, de aumento da produção, possam se conciliar também com as nossas riquezas naturais, de forma que a gente pense no presente, mas sempre olhando também para o futuro, não é? Inclusive, em exemplos bastante recentes, como é o caso do Rio Grande do Sul, como bem citou o presidente Lula aqui na sua fala, nós, gestores públicos, precisamos estar bem atentos a essas situações, porque são eventos climáticos que estão acontecendo em todo o Brasil e que chamam a atenção da nossa população”, comentou.

 

“Inclusive, hoje, já não é mais tão previsível [essas tragédias ambientais e climáticas] como era antes, já não é tão previsível como era antes. Por exemplo, os períodos de inverno, de verão, tudo isso em decorrência da necessidade, claro, do aumento da produção, a população precisa cada vez mais ter acesso à produção, à comida na mesa, para a sua sobrevivência, mas precisa também do meio ambiente para sobreviver, e com isso é preciso essa interação, essa discussão permanente entre a produção e a preservação ambiental”, complementou.

 

DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS

 

O prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo, filiado ao PSB do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, falou também que é preciso fazer com que as arrecadações que acontecem nos municípios permaneçam lá e, posteriormente, sejam destinados aos outros entes federativos (governos estaduais, do Distrito Federal e do governo federal).

 

“Veja bem, os municípios brasileiros vivem um dilema que é onde se arrecada os tributos, onde se faz [os negócios], onde verdadeiramente as pessoas vivem nos municípios brasileiros, e, no entanto, os municípios brasileiros recebem a menor parte daquilo que é arrecadado no nosso país. E, consequentemente, as demandas maiores estão nos municípios. Todas as vezes que existe uma marcha como essa, as demandas maiores estão nos municípios. Nossas entidades municipalistas apresentam as demandas para que nós possamos dessa forma corrigir essas distorções e fazer com que verdadeiramente as necessidades da nossa população sejam atendidas lá na ponta, lá onde o cidadão vive, onde o cidadão mora”, acrescentou.

 

“Essa é uma das nossas missões como prefeitos à Brasília, neste momento, fazer com que as arrecadações possam efetivamente suprir as necessidades das políticas públicas e que possam fazer com que o cidadão que paga impostos possa perceber que o Estado está devolvendo aquilo que ele arrecada em benefícios dos mais diferentes segmentos que a população precisa, como saúde, educação, infraestrutura, [preservação do] meio ambiente, cultura, enfim, todas as áreas que são importantes para que o cidadão possa viver com dignidade e com cidadania”, finalizou.

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