A transmissão da tuberculose ocorre por via respiratória. (Foto: Arte / Agência Saúde-DF)

Doença infecciosa que mais mata no mundo, tuberculose tem tratamento nas unidades de saúde

Especialistas reforçam a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.

 

Por Humberto Azevedo

 

A transmissão da tuberculose ocorre por via respiratória, pela eliminação de aerossóis (partículas respiratórias) contaminados com o bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) na tosse, na fala ou no espirro. Calcula-se que, durante um ano, uma pessoa sem tratamento possa infectar de dez a 15 pessoas.

 

Caso a tosse siga por mais de três semanas, é necessário procurar atendimento em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal (DF). Todas as UBSs da capital federal oferecem o diagnóstico e o tratamento – que deve ser seguido rigorosamente até o final. Para encontrar a unidade de referência, basta indicar o CEP.

 

A tuberculose é a principal causa de morte por doenças infecciosas no mundo, superando a covid-19, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2023, foram diagnosticados aproximadamente 8,2 milhões de casos – o maior número desde o início do monitoramento global, em 1995.

 

Lembrado nesta segunda-feira, 24 de março, o dia mundial de combate à tuberculose conscientiza sobre os sintomas e a importância de buscar atendimento nos primeiros sinais da doença. Desde 2020, os diagnósticos de tuberculose no Brasil têm mostrado uma tendência crescente.

 

Desde 2020, os diagnósticos de tuberculose no Brasil têm mostrado uma tendência crescente. (Foto: Jhonatan Cantarelle / Agência Saúde-DF)

 

Em 2020, a taxa era de 33,1 casos por 100 mil habitantes. Já em 2023, esse número subiu para 40 ocorrências a cada 100 mil habitantes, representando um aumento de mais de 15 mil casos por ano. No DF, em 2024, foram identificadas 480 novas ocorrências, sendo 392 de tuberculose pulmonar ー a forma mais frequente e também a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão.

 

“A tuberculose é uma doença que pode ser diagnosticada em qualquer idade. É fundamental manter o vínculo com as equipes de Saúde da Família (eSF)”, explica o responsável técnico pela tuberculose na Gerência de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Ricardo Gadelha.

 

Com informações de assessoria.

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