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Dívida recua, contas estão equilibradas e Brasil cresce com inclusão e responsabilidade. (Foto: Wagner Almeida / Agência Brasil)

Dados do Banco Central apontam que dívida pública cai 0,8% em janeiro

Índice que mede a relação da dívida pública com o PIB caiu de 76,1% para 75,3%; em janeiro, as contas do governo federal fecharam com superávit de R$ 104 bilhões.

 

Por Humberto Azevedo

 

Os números e dados divulgados nesta segunda-feira, 17 de março, pelo Banco Central do Brasil (BCB) apontam que a dívida bruta do Brasil caiu 0,8% em janeiro, reduzindo de 76,1% para 75,3%  a relação dívida pública com o total do Produto Interno Bruto (PIB). Ao mesmo tempo, as contas do setor público registraram um superávit de R$ 104,1 bilhões no primeiro mês do ano. No mesmo período de 2023, o superávit primário tinha sido R$ 102,1 bilhões.

 

As contas da União, incluindo o BCB e a Previdência Social foram as principais responsáveis pela maior parte do saldo positivo, com R$ 83,1 bilhões. Estados e municípios também registraram superávit de R$ 22 bilhões, enquanto as estatais apresentaram um déficit de R$ 1 bilhão.

 

O déficit fiscal acumulado em 12 meses recuou para 0,38% do PIB, uma melhora em relação ao mês anterior. No caso do resultado nominal, que inclui os juros da dívida, houve superávit de R$ 63,7 bilhões em janeiro. O déficit nominal dos últimos 12 meses também caiu, saindo de 8,45% do PIB em dezembro para 8,05% em janeiro. Os dados do BCB mostram ainda que a dívida líquida do setor público (DLSP) caiu para 60,8% com relação ao PIB.

 

SOB CONTROLE

 

A economista e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carla Beni, avalia que não há qualquer explosão da dívida pública. Pelo contrário, destaca que os números atuais são melhores do que os projetados.

 

Beni lembra que, antes da pandemia, em 2019, a dívida bruta era de 87% do PIB. Com os gastos emergenciais para conter a crise sanitária e garantir a sobrevivência da população, chegou a 96% em 2020. Agora, em 2024, a trajetória é de queda, refletindo a responsabilidade fiscal do governo e a retomada econômica sustentada.

 

“A gente precisa parar de achar que a dívida está explosiva. Não tem nada disso. A dívida, inclusive, está menor do que era projetado, que era para 78%.”, afirmou. “Então, nós não temos nenhum estouro de gastos”, falou Carla Beni.

 

SUSTENTÁVEL

 

De acordo com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, esses números demonstram que o crescimento econômico do país vem caminhando de maneira sustentável, com responsabilidade fiscal aliado à inclusão social.

 

Hoffmann aponta que a política econômica atual aposta na ampliação de investimentos estratégicos, geração de empregos e inclusão social como motores do desenvolvimento. Esse modelo contrasta com a receita do arrocho, empregado em governos neoliberais, que sempre resulta em recessão, desemprego e aumento da pobreza.

 

“Dados do Banco Central mostram que a dívida pública bruta em relação ao PIB recuou em janeiro, um indicador muito positivo e que mais uma vez superou expectativas pessimistas”, publicou Gleisi, em suas redes digitais.

 

Com informações de assessoria.

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