Ministro Fávaro e Casa Civil alinham proposta para a conversão de pastagens
Da Redação
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, detalhou o programa de conversão de pastagens de baixa produtividade para a intensificar a produção de alimentos de forma sustentável em reunião na Casa Civil. Junto à secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, Fávaro alinhou as propostas do programa desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A iniciativa é considerada o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo.
Com foco na produção com rastreabilidade e sustentabilidade, sem comprometer as florestas, o programa já foi apresentado pelo ministro Carlos Fávaro em missões oficiais em países como Alemanha, Índia, Indonésia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Coreia do Sul e Japão, atraindo o interesse dos investidores estrangeiros.
A proposta é que sejam incorporados à área de produção mais 40 milhões de hectares de pastagens degradadas ou de baixa produtividade nos próximos 10 anos, intensificando a produção de alimentos sem avançar no desmatamento sobre as áreas já preservadas e com práticas que levem à não emissão de carbono.
“Enquanto muitos países começam a recuar na produção de alimentos, nós vamos intensifica-la porque sabemos fazer isso com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. O grande legado do presidente Lula é o combate à fome e este programa é, sem dúvida, uma grande ferramenta na segurança alimentar do planeta”, disse o ministro.
Fávaro lembra que nos últimos 50 anos, em que o Brasil teve um incremento de 140% na sua área de produção, o aumento de produtividade foi de 580%, graças à pesquisa e à ciência. Isso faz com que o país deixasse a posição de importador de alimentos para se tornar um dos maiores exportadores do mundo.
Entre os representantes do Mapa no encontro, estavam o secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Júlio Ramos; o assessor especial do
ministro, Carlos Ernesto Augustin; o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira; e a chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social, Carla Madeira.
Fonte: Governo Federal